A bolha furou ou o foguete só deu ré? O que esperar do Bitcoin para 2026
Após atingir a máxima de US$ 126 mil, a maior criptomoeda do mundo "deu ré" e caminha para fechar o ano abaixo dos US$ 90 mil.
O ano de 2025 terminou com o ouro batendo recordes, a bolsa em alta e a renda fixa impulsionada pelos juros altos.
🪙 Com isso, só duas aplicações terminaram o ano dando prejuízo para os seus investidores: o Bitcoin (BTC) e o dólar.
O Bitcoin liderou as perdas do ano, com uma desvalorização de 17,62%, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria.
Afinal, foi pressionado pela pelo temor de uma bolha de IA (Inteligência Artificial) e pelas incertezas globais.
O dólar também não escapou e terminou o ano com uma baixa de 11,14% frente ao real, a maior desde 2016.
A moeda, contudo, foi pressionada sobretudo pelas tarifas impostas por Donald Trump e pela redução dos juros americanos, que fez os investidores buscarem proteção em ativos como o ouro e a olhar para outros mercados.
🚀 O metal precioso liderou os ganhos do ano, com uma valorização de 65,24%. O Ibovespa veio logo depois, com uma alta de 33,95%, a maior desde 2016.
Com a bolsa brasileira de volta ao foco dos investidores estrangeiros, o Ibovespa bateu recordes sucessivos ao longo do ano e fechou acima dos 161 mil pontos.
Mas os ganhos não ficaram apenas com as grandes empresas da bolsa brasileira. As small caps e o IFIX, índice que representa os FIIs (Fundos Imobiliários), também subiram mais de 20% no ano.
💰 Já o IDIV, o índice de dividendos da B3, avançou quase 30%, com as empresas antecipando proventos para escapar das mudanças tributárias previstas para 2026.
A partir do próximo ano, os dividendos que passarem de R$ 50 mil por mês por pessoa serão taxados em 10% e a alíquota de IR (Imposto de Renda) dos JCP (Juros sobre Capital Próprio) vai subir de 15% para 17,5%.
As bolsas americanas também fecharam o ano no azul, apesar das incertezas globais. Por isso, quem investiu em BDRs (Brazilian Depositary Receipts) também se deu bem.
💲 Com a Selic em 15% ao ano desde junho, a renda fixa também garantiu ganhos robustos para os investidores. Segundo a Elos Atyta Consultoria, o CDI rendeu 14,20% no ano e a poupança, 8,19%.
O destaque do ano, contudo, ficou mesmo com o ouro e a bolsa brasileira.
Após atingir a máxima de US$ 126 mil, a maior criptomoeda do mundo "deu ré" e caminha para fechar o ano abaixo dos US$ 90 mil.
John Ameriks, líder global de ativos quantitativos da gestora Vanguard, tira sarro da maior criptomoeda do mundo.