Com vigor da soja, SLC Agrícola (SLCE3) lucra R$ 510,7 milhões no 1T25, alta de 123%
Pioneira no setor agrícola a ter ações negociadas na bolsa brasileira aproveita recuperação da produtividade na safra 2024/25
🌱 A SLC Agrícola (SLCE3) comunica ao mercado nesta terça-feira (29) uma nova emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) no valor de R$ 400 milhões.
Em outras palavras, a companhia quer dizer que pegou essa quantia milionária com investidores de renda fixa, atraídos pelo título de crédito privado totalmente isento de imposto de renda.
Conforme a produtora rural, seus títulos de renda fixa têm rendimento de CDI+ 1,10% ao ano. Ou seja, levando em conta a taxa Selic atual em 10,75% ao ano, os CRAs emitidos pela SLC Agrícola rendem no momento 11,75% ao ano.
Caso a trajetória da taxa básica de juros continue a subir nos próximos meses, a parcela do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) irá render bem mais aos detentores de CRAs da SLC Agrícola. Entretanto, para os acionistas da empresa, isso significaria maiores despesas financeiras.
Tais títulos de renda fixa têm vencimento no dia 24 de novembro de 2032, pagando juros semestrais até lá e devolvendo cada centavo emprestado pelos investidores (amortização) só no prazo final.
➡️ Leia mais: Qual renda fixa isenta de IR paga quase IPCA+ 9% ao ano?
A diretoria da empresa rural explica que a emissão de CRAs gera dinheiro suficiente para alongar as dívidas da SLC Agríciola a um custo competitivo.
No caso, a operação contou com a coordenação do Itaú BBA, com os certificados de recebíveis do agronegócio tendo sido securitizados pela Virgo.
Vale mencionar que os investimentos em títulos de crédito privado (debentures, CRAs e CRIs) não têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Pioneira no setor agrícola a ter ações negociadas na bolsa brasileira aproveita recuperação da produtividade na safra 2024/25
A dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado deve ficar abaixo de 2x.