SLC Agrícola (SLCE3) rebate acusação de desmatamento, veja
Companhia é citada em relatório da ONG britânica Earthsight sobre desmatamento e grilagem no Cerrado.
🌱 A SLC Agrícola (SLCE3) comunica ao mercado nesta terça-feira (29) uma nova emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) no valor de R$ 400 milhões.
Em outras palavras, a companhia quer dizer que pegou essa quantia milionária com investidores de renda fixa, atraídos pelo título de crédito privado totalmente isento de imposto de renda.
Conforme a produtora rural, seus títulos de renda fixa têm rendimento de CDI+ 1,10% ao ano. Ou seja, levando em conta a taxa Selic atual em 10,75% ao ano, os CRAs emitidos pela SLC Agrícola rendem no momento 11,75% ao ano.
Caso a trajetória da taxa básica de juros continue a subir nos próximos meses, a parcela do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) irá render bem mais aos detentores de CRAs da SLC Agrícola. Entretanto, para os acionistas da empresa, isso significaria maiores despesas financeiras.
Tais títulos de renda fixa têm vencimento no dia 24 de novembro de 2032, pagando juros semestrais até lá e devolvendo cada centavo emprestado pelos investidores (amortização) só no prazo final.
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A diretoria da empresa rural explica que a emissão de CRAs gera dinheiro suficiente para alongar as dívidas da SLC Agríciola a um custo competitivo.
No caso, a operação contou com a coordenação do Itaú BBA, com os certificados de recebíveis do agronegócio tendo sido securitizados pela Virgo.
Vale mencionar que os investimentos em títulos de crédito privado (debentures, CRAs e CRIs) não têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Companhia é citada em relatório da ONG britânica Earthsight sobre desmatamento e grilagem no Cerrado.
No ano, o lucro da companhia recuou 29,8%, afetado pelos valores da safra da soja