Risco político faz Ibovespa ruir 2,5% e várias empresas caírem forte; veja lista

Relatório do JPMorgan aponta excesso de otimismo com guinada nas Eleições 2026.

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Publicado em 16/12/2025 às 18:53h - Atualizado 9 horas atrás Publicado em 16/12/2025 às 18:53h Atualizado 9 horas atrás por Lucas Simões
IBOV também tomou coronhada da ata do Copom, mantendo Selic em 15% em 2026 (Imagem: Shutterstock)
IBOV também tomou coronhada da ata do Copom, mantendo Selic em 15% em 2026 (Imagem: Shutterstock)
O Ibovespa nesta terça-feira (16) fechou aos 158.557,57 pontos, baque de -2,42%, uma vez que o mercado financeiro se assustou com o tal risco eleitoral, evidenciado em relatório do JPMorgan, o qual enxerga excesso de otimismo dos investidores com uma possível guinada à direita nas Eleições 2026.
Entre os pesos pesados do índice brasileiro, ninguém sofreu mais que o setor bancário hoje. BTG Pactual (BPAC11) e Santander Brasil (SANB11) cederam -4,84% e -3,19%, respectivamente. O dia só não foi pior para o IBOV, porque as ações da mineradora Vale (VALE3) subiram +0,75%, acompanhando o ganho de +1,06% do minério de ferro na China.
Fora que os investidores tiveram que lidar com uma ata do Copom que chutou o pau da barraca dos que esperam um ciclo veloz de cortes da taxa Selic em 2026. Tanto que a Cosan (CSAN3), uma das empresas mais endividadas da B3, liderou as perdas do dia e derreteu -6,78%.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,46, avanço de +0,76%, à medida que pesou na taxa cambial a mais recente pesquisa eleitoral Genial/Quaest, apontando ampla vantagem entre Lula contra demais presidenciáveis em 2026, como Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.

Wall Street

As gigantes de tecnologia nos Estados Unidos até conseguiram recuperar um pouco de terreno nesta terça-feira e garantir ao famoso índice Nasdaq-100 um pregão positivo. Contudo, o índice acionário S&P 500, composto pelas 500 maiores empresas americanas, ficou no negativo.
Dessa vez, as empresas da velha economia é que puxaram Wall Street para baixo, especialmente petroleiras como Exxon Mobil (XOM) e Chevron (CVX), cujas ações derraparam -2% cada, refletindo também a implosão nos preços do petróleo tipo Brent, valendo menos de US$ 55 por barril, sua menor cotação desde o início de 2021.

Ações que mais subiram do Ibovespa hoje

Ações que mais caíram do Ibovespa hoje