O Ibovespa fechou nesta quarta-feira (2) aos 139.050,93 pontos, baixa de −0,36%, sem que a disparada das ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4) a +3,64% e +1,78%, respectivamente, compensassem a derrocada dos bancos e varejistas em bloco.
Com as taxas dos juros futuros aqui no Brasil disparando, acompanhando o exterior, os nomes mais sensíveis à taxa Selic nas alturas lideram as perdas do Ibovespa hoje, casos de Assaí (ASAI3) e Magazine Luiza (MGLU3), cujos descontos foram de −7,52% e −6,59%, respectivamente.
Até mesmo os bancões tiveram um dia negativo, com exceção do Banco do Brasil (BBAS3), cujas ações subiram +0,37%, uma vez que o setor segue pressionado pela decisão do governo Lula em recorrer ao STF para contornar a derrota do aumento do IOF sofrida no Congresso Nacional.
Por sua vez, o dólar à vista terminou o dia valendo R$ 5,42, recuo de −0,75% ante à moeda brasileira, marcando a cotação mais em conta do dólar no Brasil desde agosto de 2024, sob influência da valorização dos preços das commodities no exterior.
O mês de julho mal começou e o famoso S&P 500, índice que reúne as 500 maiores empresas americanas, já bateu um novo recorde, com investidores globais animados com o acordo comercial firmado entre Estados Unidos e Vietnã, país do Sudeste Asiático, que vem substituindo a China como a nova fábrica do mundo.
Todavia, os analistas de Wall Street monitoram com cautela a queda inesperada dos postos de trabalho no setor privado dos EUA durante junho, algo que desperta dúvidas sobre o real estado da economia do país.
Leia mais: Por que Banco do Brasil (BBAS3) é trocado por Itaúsa (ITSA4), com analistas olhando dividendos?
O caso estava em curso desde a crise gerada pelo rompimento da barragem de Fundão, em novembro de 2015, em Mariana (MG).
AGU diz que Vale extraiu minério de forma irregular na mina do Tamanduá, em Minas Gerais.
