⛽Os indicadores de análise fundamentalista indicam que a Petrobras (PETR4) ainda tem bastante fôlego para se valorizar, para além dos ganhos de 3% nesta segunda-feira (12). Afinal de contas, o BTG Pactual elevou o preço-alvo dos papéis da petroleira de R$ 49 para R$ 52, reiterando a recomendação de compra.
No cálculo dos analistas do banco, a estatal deve exibir um dividend yield de 15,3% em 2025, já que nos próximos 12 meses é possível aumentar as expectativas de rendimento de dividendos da empresa.
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Conforme o novo diretor da Petrobras, Fernando Melgarejo, o pagamento de dividendos especiais não está vinculado ao tamanho das reservas, mas sim à posição de caixa em relação aos desembolsos futuros esperados. Ele observou que a Petrobras ainda possui uma estrutura de capital abaixo do ideal (atualmente US$ 13 bilhões em dinheiro).
"Ficamos com a impressão de que uma decisão sobre a distribuição extraordinária da Petrobras será tomada assim que o novo Plano Estratégico de cinco anos for revisado em novembro", revelam os analistas Pedro Soares, Henrique Perez, Thiago Duarte e Bruno Lima, em relatório.
🛢️O BTG Pactual revisitou o seu modelo de análise sobre a Petrobras, após captar novas pistas da gestão da empresa. Embora tenha reduzido suas estimativas de Ebitda para 2024 e 2025 em 8% e 4, respectivamente, a expectativa de maior rendimento nos dividendos compensa a recomendação de compra.
"Tivemos sinais recentes da equipe de gestão de que a Petrobras buscará uma estrutura de capital ideal e que alguns ajustes nas projeções de investimentos ainda são factíveis (mesmo que estejam aumentando). Nosso modelo inclui US$ 1,1 bilhão em fusões e aquisições em 2025", comenta a equipe de analistas do banco.
Confira a seguir as estimativas para os indicadores fundamentalistas da Petrobras, segundo o BTG Pactual:
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.
