Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
A Petrobras (PETR4) negou nesta sexta-feira (7) o pedido de acionistas minoritários de que a troca na gestão da companhia seja confirmada em assembleia.
⛽ Acionistas minoritários pediram há uma semana que a Petrobras convocasse uma AGE (Assembleia Geral Extraordinária) para a eleição dos membros do seu Conselho de Administração e da sua Presidência.
O pedido foi apresentado sete dias depois de Magda Chambriard tomar posse como conselheira e presidente da Petrobras. Ela foi indicada para o cargo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitir Jean Paul Prates, em 14 de maio, e aprovada pelo Conselho de Administração da empresa passados 10 dias.
A Petrobras argumenta que não é necessária a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária para confirmar a troca de gestão, alegando que Prates renunciou ao cargo e não foi destituído. Por isso, o seu Conselho de Administração decidiu, em reunião realizada nesta sexta-feira (7) não acolher os pedidos de acionistas para convocação de uma AGE.
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"A legislação não prevê a convocação de Assembleia de Acionistas neste momento. A realização de uma Assembleia implicaria em custos desnecessários para a Companhia e seus acionistas", disse a Petrobras em 31 de maio, após o recebimento do pedido dos acionistas minoritários.
Seguindo esse entendimento, a Petrobras diz que Magda Chambriard deve servir no seu Conselho até a próxima Assembleia Geral, prevista, por enquanto, para 2025.
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.