O Ibovespa encerrou nesta segunda-feira (7) aos 139.489,70 pontos, baixa de −1,26%, com relevantes pagadoras de dividendos puxando o índice brasileiro para baixo, em dia marcado pela volta dos temores com a guerra comercial.
Nomes de peso na composição do Ibovespa, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) tiveram recuos de −1,47% e −0,28%, apesar de movimentos positivos das commodities.
Todavia, foram os papéis da companhia elétrica Engie Brasil (EGIE3) que tiveram tombo de −6,33% hoje, após terem se valorizado bastante no curto prazo, inflados por operações sofisticadas de traders na bolsa de valores.
Já o dólar à vista terminou o dia valendo R$ 5,47, disparada de +0,95% contra a moeda brasileira, uma vez que taxações comerciais adicionais de 10% contra países que se relacionarem com o Brics mudaram o humor do mercado.
A maioria das ações americanas (stocks) começou a semana com o pé esquerdo, à medida que os investidores globais repercutiam a decisão do presidente dos Estados Unidos Donald Trump em aplicar novas tarifas comerciais contra diversos países, em especial, Japão e Coreia do Sul.
Consequentemente, as ações das montadoras japonesas Toyota (TM) e Honda (HMC) negociadas na bolsa americana caíram −4% e −3,8%, respectivamente. Além disso, as ações da montadora de veículos elétricos Tesla (TSLA) recuaram forte hoje, após seu fundador, o bilionário Elon Musk, criar um partido político nos EUA.
Leia mais: Ibovespa em dólar bate em 2025 melhor resultado desde o impeachment de Dilma
O CEO da companhia afirmou que a elétrica avalia participar ativamente do próximo leilão de transmissão de energia, previsto para 2025.
Geradora de energia elétrica ainda não definiu a data de pagamento em que o dinheiro cai na conta dos acionistas
