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Ibovespa ganhou fôlego e superou o recorde da véspera. Às 13h09, no horário de Brasília, o índice principal da B3 registrava alta de 0,14%, marcando 161.313,03 mil pontos. No pico da manhã, ensaiou um salto para os 162 mil, aos 161.948,11 mil pontos. Enquanto isso, o
dólar recuava 0,47%, para R$ 5,30.
Na outra ponta, o
IFIX, principal índice de fundos imobiliários, perdia 0,68%, aos 3.665,77 mil pontos. Já as principais criptomoedas do mercado,
Bitcoin (BTC) e
Ethereum (EHT), avançavam 0,92% e 1,80%, respectivamente. Lá fora, o cenário é misto, com:
Entre os destaques positivos do Ibovespa,
USIM5 liderava as altas com avanço de 7,22%, cotada a R$ 5,79. Logo atrás veio
CSNA3, que subiu 6,06%, para R$ 9,10. A terceira maior valorização ficou com
CVCB3, que registrou ganho de 5,70%, negociada a R$ 2,04.
Na ponta oposta, os bancos puxaram as perdas.
BBDC4 recuou 2,87%, fechando a R$ 18,98, enquanto
BBDC3 caiu 2,51%, a R$ 16,34. Entre as maiores quedas também apareceu
TIMS3, que teve baixa de 2,02%, cotada a R$ 23,73.
O que mexe com o mercado
O novo recorde do Ibovespa foi impulsionado pelo ambiente internacional mais ameno após dados fracos do mercado de trabalho do setor privado norte-americano. O bom humor veio após o relatório da ADP indicar o fechamento de 32 mil vagas em novembro, resultado abaixo do esperado pelos analistas.
👀 No Brasil, o índice mantém apoio nas apostas de que a
Selic começará a cair em janeiro, principalmente após os números da produção industrial divulgados na véspera, em que foi registrado uma alta de 0,1% em outubro.
"Esse é mais um dado que corrobora para visão de desaceleração esperada para o segundo semestre desse ano, dado a taxa de juros em patamar restritivo. Lembrando que o setor industrial tende a ser mais impactado pela contração do crédito, que é um dos primeiros fatores influenciados pelo aumento nos juros", avaliou Sara Paixão, analista de macroeconomia da InvestSmart XP.
Veja também as maiores altas do Ibovespa
- USIM5: +7.59% — R$ 5,81;
- BRKM5: +5.37% — R$ 8,05;
- CSNA3: +5.24% — R$ 9,02;
- CVCB3: +5.18% — R$ 2,02;
- MGLU3: +3.49% — R$ 10,96.
E as maiores baixas
- BBDC4: -2.92% — R$ 18,97;
- BBDC3: -2.63% — R$ 16,32;
- TIMS3: -2.31% — R$ 23,66;
- SANB11: -1.72% — R$ 34,20;
- DIRR3: -1.67% — R$ 18,27.