Ibovespa sobe o tom e ensaia o salto para os 162 mil pontos

O IFIX, principal índice de fundos imobiliários, perdia 0,68%, aos 3.665,77 mil pontos.

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Publicado em 03/12/2025 às 12:29h - Atualizado 6 minutos atrás Publicado em 03/12/2025 às 12:29h Atualizado 6 minutos atrás por Elanny Vlaxio
USIM5 liderava as altas com avanço de 7,22% (Imagem: Shutterstock)
USIM5 liderava as altas com avanço de 7,22% (Imagem: Shutterstock)
 📈 O Ibovespa ganhou fôlego e superou o recorde da véspera. Às 13h09,  no horário de Brasília, o índice principal da B3 registrava alta de 0,14%, marcando 161.313,03 mil pontos. No pico da manhã, ensaiou um salto para os 162 mil, aos 161.948,11 mil pontos. Enquanto isso, o dólar recuava 0,47%, para R$ 5,30.
Na outra ponta, o IFIX, principal índice de fundos imobiliários, perdia 0,68%, aos 3.665,77 mil pontos. Já as principais criptomoedas do mercado, Bitcoin (BTC) e Ethereum (EHT), avançavam 0,92% e 1,80%, respectivamente. Lá fora, o cenário é misto, com:
Entre os destaques positivos do Ibovespa, USIM5 liderava as altas com avanço de 7,22%, cotada a R$ 5,79. Logo atrás veio CSNA3, que subiu 6,06%, para R$ 9,10. A terceira maior valorização ficou com CVCB3, que registrou ganho de 5,70%, negociada a R$ 2,04.
Na ponta oposta, os bancos puxaram as perdas. BBDC4 recuou 2,87%, fechando a R$ 18,98, enquanto BBDC3 caiu 2,51%, a R$ 16,34. Entre as maiores quedas também apareceu TIMS3, que teve baixa de 2,02%, cotada a R$ 23,73.

O que mexe com o mercado

O novo recorde do Ibovespa foi impulsionado pelo ambiente internacional mais ameno após dados fracos do mercado de trabalho do setor privado norte-americano. O bom humor veio após o relatório da ADP indicar o fechamento de 32 mil vagas em novembro, resultado abaixo do esperado pelos analistas.
👀 No Brasil, o índice mantém apoio nas apostas de que a Selic começará a cair em janeiro, principalmente após os números da produção industrial divulgados na véspera, em que foi registrado uma alta de 0,1% em outubro. 
"Esse é mais um dado que corrobora para visão de desaceleração esperada para o segundo semestre desse ano, dado a taxa de juros em patamar restritivo. Lembrando que o setor industrial tende a ser mais impactado pela contração do crédito, que é um dos primeiros fatores influenciados pelo aumento nos juros", avaliou Sara Paixão, analista de macroeconomia da InvestSmart XP.
Além disso, o mercado segue de olho nas conversas entre o presidente Lula (PT) e o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano). Dessa vez, Lula disse que novas revogações de tarifas comerciais impostas ao Brasil pelos EUA devem ser anunciadas em breve após conversa com Trump. 

Veja também as maiores altas do Ibovespa

  • USIM5: +7.59% — R$ 5,81;
  • BRKM5: +5.37% — R$ 8,05;
  • CSNA3: +5.24% — R$ 9,02;
  • CVCB3: +5.18% — R$ 2,02;
  • MGLU3: +3.49% — R$ 10,96.

E as maiores baixas

  • BBDC4: -2.92% — R$ 18,97;
  • BBDC3: -2.63% — R$ 16,32;
  • TIMS3: -2.31% — R$ 23,66;
  • SANB11: -1.72% — R$ 34,20;
  • DIRR3: -1.67% — R$ 18,27.