HAPV3 não é a única culpada pelo IBOV perder pontos hoje; veja as maiores baixas

Entre os pesos-pesados da B3, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) também arrastaram o Ibovespa.

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Publicado em 13/11/2025 às 18:31h - Atualizado Agora Publicado em 13/11/2025 às 18:31h Atualizado Agora por Lucas Simões
Empresas cíclicas de commodities, bancos e Hapvida tiram a paz do IBOV (Imagem: Shutterstock)
Empresas cíclicas de commodities, bancos e Hapvida tiram a paz do IBOV (Imagem: Shutterstock)
O Ibovespa nesta quinta-feira (13) fechou aos 157.162,43 pontos, queda de -0,30%, com boa parte do mercado em choque pela derrocada de -43% das ações da Hapvida (HAPV3), embora a operadora de saúde privada não seja a única vilã do dia.
De fato, os analistas não gostaram nem um pouco dos resultados da Hapvida no 3T25, tanto que diversas casas de análises passaram a tesourar suas recomendações, o que só acirrou ainda mais a derrocada da companhia à UTI da bolsa de valores brasileira.
Só que os pesos-pesados do Ibovespa fizeram tanto estrago quanto, a começar pela baixa de -1,32% do Banco do Brasil (BBAS3), que seguiu cortando suas projeções para 2025 com dificuldades em sua carteira de crédito. Até a Vale (VALE3) ficou no negativo, embora quem prefira investir na mineradora por meio da holding Bradespar (BRAP4) tenha amargado -5,16%.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,29, ligeira alta de +0,10%, diante da postura cautelosa dos traders em relação ao apagão de dados econômicos provocados pelo shutdown nos Estados Unidos, que pode impedir corte dos juros americanos na próxima reunião em dezembro.

Wall Street

O pregão também não foi fácil para os investidores globais, com os principais índices acionários em Wall Street recuando ao redor de -2%, inclusive com as ações americanas (stocks) registrando o seu pior dia de negociação em mais de um mês.
Conhecida por muitos brasileiros pelos seus parques temáticos em Orlando, na Flórida, a Walt Disney Company (DIS) viu suas ações desabarem quase -8%, após resultados desanimadores no terceiro trimestre do ano (3T25).

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