O
Grupo Casas Bahia (BHIA3) reportou prejuízo líquido de R$ 496 milhões no terceiro trimestre do ano (
3T25), uma leve melhora em relação ao saldo negativo de R$ 555 milhões apurado em igual período de 2024, conforme relatório de resultados publicado nesta quarta-feira (12).
Para a gestão da
varejista, o foco segue no Plano de Transformação, o qual tem impulsionado outros indicadores financeiros da empresa, com destaque para geração de caixa livre positiva em R$ 488 milhões no trimestre, revertendo a queima de caixa de R$ 179 milhões há um ano.
A receita líquida totalizou R$ 6,86 bilhões no 3T25, crescimento de +7,2% na comparação anual, ao passo que o indicador GVM (Volume Bruto de Mercadorias, em português) consolidado teve avanço de R$ 825 milhões.
Olhando só para o desempenho das lojas físicas da
BHIA3, o GMV somou R$ 6,2 bilhões no 3T25, alta de +5,9% na base anual, apesar do fechamento líquido de 28 lojas nos últimos 12 meses.
Em preparação para a
Black Friday 2025, o Grupo Casas Bahia encerrou o 3T25 com aumento de R$ 252 milhões em seu estoque ante igual período do ano passado, com o intuito de capturar a sazonalidade de maiores compras dos consumidores no último trimestre do ano. Adicionalmente, os dias de fornecedores reduziram 23 dias na base anual.
Já a dívida líquida da varejista era de R$ 4,48 bilhões ao final de setembro de 2025, bem superior ao saldo devedor de R$ 2,44 bilhões registrado ao final de 2024. Como parte do Plano de Transformação, a
empresa passou a investir e captar dinheiro via FIDC's de diversas naturezas (crediário, risco sacado, entre outros).
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
BHIA3 há dez anos, hoje você teria
R$ 60,75, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 3.355,50 nas mesmas condições.