Usiminas (USIM5): O fim de uma parceria de quase 70 anos com a Nippon Steel
Os japoneses venderam a sua participação na siderúrgica brasileira para a Ternium.
Com a taxação dos dividendos voltando à cena em 2026, empresas brasileiras estão antecipando o pagamento de proventos para escapar do imposto.
💰 Vale (VALE3), Itaú (ITUB4), Weg (WEGE3), Itaúsa (ITSA4) e Ultrapar (UGPA3) liberaram bilhões de reais para os seus acionistas nos últimos dias, por exemplo. E a expectativa é de que esse movimento continue, pois os dividendos declarados neste ano ficarão livres do imposto, mesmo se forem pagos até 2028.
A XP acredita que os dividendos adicionais deste fim de ano podem somar R$ 85 bilhões. E explica: a reforma do IR (Imposto de Renda) criou um "forte incentivo para que as companhias brasileiras antecipem anúncios de dividendos antes do final de 2025".
Para os analistas, as companhias que têm mais chances de liberar dividendos adicionais nas próximas semanas são aquelas que já têm um histórico de pagamentos e mantêm uma dívida controlada, além de boas reservas de lucros.
Entre as empresas que atendem a esses requisitos, segundo a XP, estão nomes como Gerdau (GGBR4) e Cyrela (CYRE3).
A lista da XP ainda contava com a Melnick (MELK3) e Unipar (UNIP6), que de fato anunciaram dividendos nas últimas horas.
A Melnick vai pagar quase R$ 65 milhões em dividendos, o equivalente a mais de R$ 0,31 por ação. Já a Unipar aprovou R$ 700 milhões em dividendos, o que chega a até R$ 6,47 por ação.
Pelos cálculos da XP, essas empresas apresentam uma capacidade potencial de distribuição de R$ 170,3 bilhões, o que se traduziria em um DY (Dividend Yield) potencial de 27,1%.
Contudo, é pouco provável que todo essa recurso seja liberado para os acionistas de uma única vez. Entre as empresas que já anunciaram proventos extras, por exemplo, o valor efetivamente distribuído variou entre 11% e 84% do potencial.
Por isso, a XP aposta na distribuição de 50% desse potencial, o que representa R$ 85 bilhões e um retorno potencial de 13,5%.
💲 Os dividendos que superam os R$ 50 mil por mês serão taxados em 10% a partir de 2026.
A tributação foi a forma encontrada pelo governo de compensar o custo da ampliação da faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além de descontos para quem ganha até R$ 7.350 mensais.
O governo diz, contudo, que a taxação só deve afetar cerca de 140 mil grandes investidores.
Os japoneses venderam a sua participação na siderúrgica brasileira para a Ternium.
Já o dólar à vista teve queda de 0,41% e fechou cotado a R$ 5,3703, acompanhando o maior apetite ao risco global.