BTG (BPAC11) nega conversas sobre possível entrada societária na Raízen (RAIZ4)

A instituição financeira, segundo publicação, já teria manifestado interesse em integrar a reestruturação do capital da companhia.

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Publicado em 26/11/2025 às 08:52h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 26/11/2025 às 08:52h Atualizado 1 minuto atrás por Elanny Vlaxio
O comunicado foi feito na última terça-feira (25) (Imagem: Shutterstock)
O comunicado foi feito na última terça-feira (25) (Imagem: Shutterstock)
👎 O BTG Pactual (BPAC11) negou, na última terça-feira (25), informações publicadas na mídia de que estaria em tratativas para entrar no capital da Raízen (RAIZ4) por meio de uma injeção bilionária de recursos.
A resposta foi enviada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) após o órgão solicitar esclarecimentos sobre notícia do jornal Correio do Estado MS. O banco declarou que “não está envolvido em qualquer negociação relacionada à transação mencionada”.
A empresa disse ainda que "Dessa forma, a Companhia entende não estarem presentes elementos que caracterizassem fato relevante, nos termos da regulamentação vigente."

O que dizia a notícia

Segundo a notícia “BTG: quebracabeças na área de energia”, do jornal Correio do Estado MS, André Esteves estaria empenhado em organizar um grande quebra-cabeças no segmento energético, alinhando fontes renováveis e combustíveis fósseis sob um mesmo mosaico empresarial.
👀 A primeira peça citada foi a entrada do BTG no capital da Cosan (CSAN3), mediante aporte de R$ 4,5 bilhões.A publicação acrescentava que o banco também estaria se movendo para se associar à Raízen, joint venture de Rubens Ometto com a Shell. 
A instituição financeira, de acordo com o texto, já teria manifestado interesse em integrar a reestruturação do capital da companhia, que incluiria uma injeção de recursos de até R$ 10 bilhões.

Relembre o 3T25 da Raízen 

A Raízen reportou prejuízo líquido de R$ 2,3 bilhões no segundo trimestre da safra 2025/26, aumento em relação ao resultado negativo de R$ 158,3 milhões contabilizado um ano antes. Conforme o balanço, a performance foi afetada por menor contribuição operacional, crescimento das despesas financeiras e maior impacto da variação do valor justo do ativo biológico.
💸 Também foram registrados impactos negativos não recorrentes somando R$ 1 bilhão, relacionados à hibernação e alienação de ativos, como parte do processo de simplificação do portfólio. O Ebitda (lucro antes dos juros) ajustado totalizou R$ 3,3 bilhões, queda de 12,8% ante o mesmo trimestre da safra anterior.