Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) disparam e nutrem Ibovespa a flertar 139 mil pontos em junho

Ações de bancos sobem em bloco, junto ao fechamento azul da PETR4, compensando a baixa da VALE3; saiba como está o desempenho.

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Publicado em 30/06/2025 às 18:02h - Atualizado 9 horas atrás Publicado em 30/06/2025 às 18:02h Atualizado 9 horas atrás por Lucas Simões
Ibovespa dispara quase +2% com ações cíclicas liderando os ganhos (Imagem: Shutterstock)

O Ibovespa fechou nesta segunda-feira (30) aos 138.854,60 pontos, salto de +1,45%, em pregão marcado pela disparada das ações de instituições financeiras, em especial, Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4), com ganhos de +1,66% e +1,87%, respectivamente. O índice brasileiro teve lucro de +1,33% em junho, além de valorização de +15,44% em 2025.

No caso, o apetite dos investidores por papéis bancários foi mais que o suficiente hoje para compensar a baixa do peso-pesado das ações da Vale (VALE3), no montante de −0,66%, a despeito da alta de preços do minério de ferro na China. Até a Petrobras (PETR4) deu uma forçinha e fechou no azul com alta de +0,54%.

Outro bom sinal visto no Ibovespa é que as empresas que lideraram os ganhos nesta data são as chamadas ações cíclicas, a exemplo do avanço de +7,60% dos papéis da MRV Engenharia (MRVE3), negócios sensíveis a um ambiente de taxa Selic elevada, o que pode sinalizar que o mercado já aposta em uma queda mais cedo da taxa básica de juros do atual patamar de 15% ao ano.

Já o dólar à vista terminou o dia aos R$ 5,43, baixa de −0,82%, enquanto a moeda americana perdeu espaço para o real no mês na ordem de −4,99%, além de desvalorização de −12,07% no acumulado da primeira metade de 2025. Dados de emprego no Brasil também influenciaram na menor cotação do dólar desde setembro de 2024, com a criação de quase 150 mil postos de trabalho em maio.

Wall Street

Definitivamente, as ações americanas (stocks) encerram o mês de junho com o pé direito, com o famoso índice acionário S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, renovando mais uma máxima histórica nesta segunda-feira.

Com os investidores globais se recuperando do susto inicial com as tarifas comerciais de Donald Trump, são as ações de tecnologia a entregarem os maiores ganhos durante o segundo trimestre do ano, com só o Nasdaq-100, que engloba as 100 maiores companhias tech do país, disparando quase +20% no período.

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