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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, além de atrair novos negócios e investimentos para o Brasil na viagem de Estado que faz à França nesta semana.
💲 Por isso, cerca de 140 empresas e entidades empresariais brasileiras acompanham a viagem de Lula à França, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria). Entre elas, grandes nomes da B3, como Vale (VALE3), Embraer (EMBR3), Braskem (BRKM5) e BRF (BRFS3).
O comércio entre Brasil e França movimentou US$ 9,1 bilhões em 2024. Contudo, Lula disse nesta quinta-feira (5) que esses valores recuaram em relação a 2012. Por isso, acredita que agora os países têm a oportunidade de "corrigir isso, atrair mais investimentos e integrar cadeias produtivas".
O assunto será discutido no Fórum Econômico Brasil-França, marcado para esta sexta-feira (6). Segundo a CNI, "o fórum econômico terá a participação de setores estratégicos da indústria brasileira: empresas de tecnologia, alimentos, finanças, saneamento, energias renováveis, agroindústria, farmacêutico, mineração e máquinas e equipamentos".
"Estamos falando de um parceiro com forte atuação em inovação, sustentabilidade e investimentos de alto valor agregado. Estreitar esses laços significa abrir portas para a transferência de tecnologia, ampliação do acesso ao mercado europeu e atração de investimentos que impulsionam a competitividade do parque industrial brasileiro", disse o presidente da CNI, Ricardo Alban.
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Ao ser recebido pelo presidente francês, Emmanuel Macron, nesta quinta-feira (5); Lula também saiu em defesa do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que promete liberar um efeito positivo de R$ 37 bilhões para a economia brasileira até 2044.
🗣️ "Esta é a melhor resposta que nossas regiões podem dar diante do cenário de incertezas criado pelo retorno do unilateralismo e protecionismo tarifário", declarou Lula.
Macron, no entanto, vem sendo pressionado por agricultores franceses a barrar o acordo. Por isso, afirmou que "este acordo, neste momento estratégico, é bom para muitos setores, mas comporta um risco para os agricultores europeus".
O presidente francês explicou que os produtores locais foram proibidos de usar determinados agrotóxicos e disse que "os países no Mercosul não estão no mesmo nível de regulamentação". Por isso, acredita que seria "injusto" abrir o mercado local para produtos que não respeitam as mesmas normas.
🌱 "Não é uma discrepância de qualidade, mas de regulamentação", declarou Macron, dizendo que, por isso, era preciso "melhorar, aprimorar o acordo".
Lula, por sua vez, garantiu o cumprimento de normas ambientais pelos agricultores brasileiros e disse que, se necessário, iria conversar com os agricultores franceses.
"Eu deixarei a presidência do Mercosul com o acordo União Europeia firmado, com o companheiro Macron participando da assinatura, para que seja uma boa fotografia", declarou Lula, indicando que quer concluir o acordo nos próximos seis meses.
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