Telefônica Brasil (VIVT3) pagará ‘bolada’ de R$ 200 milhões em JCP; confira
Terão direito ao recebimento os acionistas com posição acionária até o fim do pregão de 23 de junho de 2025.
📲 A Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo (VIVT3), obteve lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no primeiro trimestre do ano (1T25), crescimento de R$ 18,1% na comparação anual, conforme relatório de resultados divulgado nesta segunda-feira (9).
Já o seu ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) foi de R$ 5,7 bilhões, avanço de 8,1% ante o mesmo período do ano anterior, com margem que subiu de 39% para 39,6%.
Em termos de receita operacional líquida, a empresa de telecomunicações somou R$ 14,39 bilhões no trimestre, alta de 6,2% na comparação anual, sendo que nos últimos 12 meses a receita média mensal por CPF atingiu R$ 62,90. Isso reforça o posicionamento da Vivo como um modelo de negócio com múltiplos serviços aos seus clientes.
No 1T25, a companhia teve 116,1 milhões de acessos de clientes, com expansão de 2,3% na base anual. Só no segmento de telefonia móvel, os acessos totalizaram 102,4 milhões, com 519 municípios com cobertura de 5G.
Em internet fibra, a Vivo já coleciona 29,6 milhões de casas passadas no trimestre, crescimento de 10,5% na comparação anual, conectando 7,2 milhões de domicílios, com 211 mil adições líquidas no período, valores 22% superiores ao mesmo período do ano passado.
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O fluxo de caixa livre da empresa encerrou o trimestre com saldo de R$ 2,12 bilhões, queda de 10,7% na comparação anual, devido ao maior consumo de capital circulante e, dada a diferença no momento do pagamento de parte das taxas regulatórias, que em 2024 foram pagas parte em março e parte em abril, enquanto em 2025 foram totalmente pagas em março, e por maiores desembolsos de financiamento.
A dívida líquida da Vivo somava R$ 12,13 bilhões ao final do 1T25, abaixo do saldo devedor de R$ 13,8 bilhões na reta final de 2024, sendo que o caixa líquido ficou em R$ 2,72 bilhões.
🤑 Vale destacar que a remuneração paga aos acionistas da VIVT3 já alcança R$ 2,57 bilhões até abril de 2025, referentes a juros sobre capital próprio (JCP) declarados no exercício social de 2024, além de valores decorrentes das recompras de ações feitas pela companhia.
Terão direito ao recebimento os acionistas com posição acionária até o fim do pregão de 23 de junho de 2025.
Telefônica Brasil distribuirá juros sobre o capital próprio (JCP), que têm alíquota de 15% de imposto de renda