VALE3 e PETR4 ajudam Ibovespa, em dia de julgamento de Bolsonaro

Dólar também opera em alta, com ameaça de novas sanções dos EUA a Moraes.

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Publicado em 09/09/2025 às 12:12h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 09/09/2025 às 12:12h Atualizado 1 minuto atrás por Marina Barbosa
Ibovespa tenta recuperar os 142 mil pontos (Imagem: Shutterstock)

O Ibovespa opera em alta nesta terça-feira (9), mesmo com o mercado em estado de alerta por causa da retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

📈 O principal índice da B3 chegou a tocar nos 142,2 mil pontos às 11h47. Depois, desacelerou, mas seguiu em alta. Às 12h02, por exemplo, subia 0,10% às 12h02, aos 141.928 pontos.

O Ibovespa é impulsionado sobretudo pelas ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4). Isso porque as ações da Vale avançavam 1,06% e os papeis ordinários da Petrobras ganhavam 1,14%, impulsionados pela alta dos preços internacionais do minério de ferro e do petróleo, respectivamente.

Também está na conta do mercado a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que a Petrobras deve avançar na exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

O Banco do Brasil (BBAS3) também operava no azul, com alta de 0,72%, apesar do receio de que os Estados Unidos voltem a sancionar autoridades brasileiras na esteira do julgamento de Bolsonaro.

O dólar segue a mesma tendência. Às 12h, a moeda subia 0,16% e era cotada a R$ 5,42. Na máxima do dia, chegou a se aproximar dos R$ 5,44.

Julgamento

A Primeira Turma do STF retomou o julgamento do ex-presidente e de mais sete réus por tentativa de golpe de Estado nesta terça-feira (9). O primeiro voto é do ministro Alexandre de Moraes, que tem conta no Banco do Brasil e já foi sancionado pelos Estados Unidos.

Na véspera, o subsecretário de Diplomacia Pública do governo Trump, DarrenBeattie, sugeriu que novas sanções podem estar a caminho.

Ele alegou que Moraes e outros "indivíduos" estariam cometendo "abusos de autoridade" que têm minado liberdades fundamentais. Logo depois, avisou que os Estados Unidos continuariam a "tomar as medidas cabíveis".