Vale (VALE3) recebe “pix” de US$ 1 bilhão após fechar nova parceria
A companhia anunciou nesta quinta-feira (18), a conclusão da formação de uma joint venture com a GIP na Aliança Energia.
🚨 O Ibovespa encerrou esta sexta-feira (19) em território positivo, renovando máximas históricas e consolidando a melhor semana em mais de um mês.
O índice de referência da Bolsa brasileira avançou 0,25%, a 145.865,11 pontos, maior patamar de fechamento da história. Na máxima intradiária, chegou a 146.398,76 pontos, superando o recorde anterior de 146.330,90 pontos, registrado na última quarta-feira (17).
Com o desempenho, a semana acumulou alta de 2,53%, o melhor resultado desde a primeira semana de agosto, quando o índice havia avançado 2,62%.
Este foi também o quinto pregão de valorização nos últimos sete, reforçando a tendência de firmeza do mercado doméstico.
O movimento desta sexta ocorreu em meio a um noticiário relativamente esvaziado no Brasil, mas ainda com reflexos das decisões de política monetária tomadas nesta semana.
De um lado, o Federal Reserve promoveu o primeiro corte de juros do ano nos Estados Unidos, decisão que sustentou o apetite por risco nos mercados globais. De outro, o Copom manteve a Selic em 15%, com um discurso firme de que os juros permanecerão em patamar elevado por período prolongado.
No exterior, investidores acompanharam também a conversa entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que discutiram pontos comerciais e o futuro das operações do TikTok.
O diálogo, embora marcado por divergências, foi visto como um sinal de aproximação e ajudou a manter o otimismo nas bolsas. Em Wall Street, os principais índices fecharam em alta: S&P 500 (+0,47%), Nasdaq (+0,69%) e Dow Jones (+0,36%).
No Brasil, o ambiente político continua agitado, com o Congresso concentrado no projeto de anistia a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O relator, deputado Paulinho da Força, antecipou que não haverá anistia irrestrita, mas possibilidade de redução de penas. A oposição, liderada pelo PL, resiste ao texto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar o Legislativo, afirmando que grande parte dos parlamentares “não se preocupa com o povo”.
Apesar da turbulência política, a bolsa manteve o foco nos fatores externos e nos números corporativos, favorecendo a continuidade da sequência de ganhos.
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Entre as blue chips, a Vale (VALE3) teve alta de 0,40% e foi um dos principais motores do Ibovespa, sustentada pela firmeza do minério de ferro no mercado internacional.
Já a Petrobras (PETR4) recuou 0,64%, mesmo com o petróleo subindo no exterior, refletindo cautela dos investidores com relação às discussões sobre dividendos e investimentos.
No setor bancário, Bradesco (BBDC4) avançou 1,78% e Itaú Unibanco (ITUB4) ganhou 1,33%, enquanto o Banco do Brasil (BBAS3) caiu 2,17%, ainda pressionado pela inadimplência no crédito rural.
A BB Seguridade (BBSE3) subiu 0,43%, beneficiada por recomendações positivas de analistas.
Entre os destaques do varejo, Magazine Luiza (MGLU3) emplacou mais uma sessão de ganhos e ficou entre as maiores altas semanais, acumulando forte valorização recente.
Já na ponta negativa, WEG (WEGE3) caiu 1,03% e Hapvida (HAPV3) recuou 1,60%, mesmo após alívio regulatório do STF.
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Na próxima semana, os investidores terão novas leituras importantes. No Brasil, a ata do Copom será publicada na terça-feira (23), detalhando o racional por trás da manutenção da Selic em 15%.
Nos EUA, o destaque será a divulgação do PCE, índice de inflação preferido do Federal Reserve, que pode influenciar as apostas sobre o ritmo dos cortes de juros em 2025.
Por ora, o Ibovespa segue embalado pela combinação de corte de juros nos EUA, cenário global mais favorável e firmeza de grandes empresas listadas na B3.
📊 A dúvida é até onde esse fôlego poderá ir — mas o mercado, como mostram os recordes recentes, segue em tom de celebração.
A companhia anunciou nesta quinta-feira (18), a conclusão da formação de uma joint venture com a GIP na Aliança Energia.
Em setembro, a Vale removeu a última estrutura de sua lista de maior risco, marco simbólico na sua agenda de segurança.