Banco do Brasil (BBAS3): Governo prepara proposta para aliviar dívida do agro
A pauta tem ganhado urgência diante do aumento expressivo da inadimplência no setor, que já pressiona os balanços da instituição financeira.
O Ibovespa fechou nesta quinta-feira (4) aos 140.993,25 pontos, alta de +0,81% e bem perto do seu recorde acima dos 141 mil pontos, graças em boa medida à recuperação do setor bancário, que vive na mira da Lei Magnitsky.
Ainda que o Banco do Brasil (BBAS3) siga nos holofotes, sobretudo, dada a mais recente reunião do governo Lula para aliviar a dívida de produtores rurais com a estatal, quem mais subiu entre os bancões foram os privados BTG Pactual (BPAC11) e Bradesco (BBDC4), saltando +2,48% e +2,00%, respectivamente. Já a estatal avançou +0,69%.
Os juros futuros, a principal referência para mostrar a expectativa do mercado hoje em relação aos próximos movimentos da taxa Selic, operaram em queda hoje, favorecendo a valorização de ações brasileiras sensíveis ao crédito caro. O contrato de Depósito Interbancário (DI) com vencimento em janeiro de 2027 viu sua taxa cair de 14,13% para os atuais 13,98% no ambiente da B3.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,44, ligeira baixa −0,11% frente ao real brasileiro, o qual conseguiu se sair melhor que a cesta de moedas de países desenvolvidos. Afinal de contas, crescem as apostas de cortes de juros no exterior, enquanto a Selic deve seguir inalterada, favorecendo o câmbio por aqui.
O S&P 500, índice acionário que investe nas 500 maiores empresas dos Estados Unidos, engatou mais um touro de ouro nesta quinta-feira, às vésperas do mercado conhecer os números do payroll de agosto, revelando a situação do mercado de trabalho do país.
Para manter apetite a risco, os traders esperam que o indicador econômico não venha nem muito quente, nem muito frio, ou seja, que o resultado do payroll nem atrapalhe o ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve ou provoque temores de recessão.
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A pauta tem ganhado urgência diante do aumento expressivo da inadimplência no setor, que já pressiona os balanços da instituição financeira.
Segundo a "Bloomberg", BB poderia transferir transações dos EUA para outras filiais no exterior.