💰 A Vale (VALE3) decidiu nesta quinta-feira (22) pegar emprestado um caminhão de dinheiro de investidores de renda fixa, mais precisamente R$ 6 bilhões, mediante a emissão de debêntures incentivadas, modalidade isenta da cobrança de imposto de renda (IR). Os recursos terão prioridade nas operações de transporte da mineradora.
Essa oferta de debêntures incentivadas é destinada apenas para investidores profissionais (profissionais do mercado certificados ou que possuem patrimônio investido acima de R$ 10 milhões), sendo dividida em três séries de R$ 2 bilhões cada.
A primeira série de debêntures tem vencimento em sete anos (15 de maio de 2032), pagando o rendimento entregue pelo Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2032 mais um acréscimo de +0,50% ao ano. Com base na taxa indicativa consultada na Anbima nesta data, a Vale remuneraria aproximadamente IPCA+ 7,93% ao ano, isenta de IR.
Já a segunda série de debêntures tem vencimento em dez anos (15 de maio de 2035), pagando o rendimento entregue pelo Tesouro IPCA+ 2035 com um desconto de −0,50% ao ano. Com base na taxa indicativa consultada na Anbima nesta data, a Vale rentabilizaria aproximadamente IPCA+ 6,77% ao ano, uma taxa nominal inferior ao título público, mas compensada pela isenção de IR.
Por fim, a terceira série de debêntures tem vencimento em doze anos (15 de maio de 2037), pagando o rendimento entregue pelo Tesouro IPCA+ 2035 com um desconto de −0,47% ao ano. Com base na taxa indicativa consultada na Anbima nesta data, a Vale pagaria aproximadamente IPCA+ 6,80% ao ano, uma taxa nominal inferior ao título público, mas compensada pela isenção de IR.
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Quem é sócio da Vale ao manter ações em carteira recebe dividendos de tempos em tempos como forma de distribuição de parte do lucro apurado no período. Já quem é debenturista da empresa, ou seja, emprestou dinheiro diretamente à companhia, tem o direito de receber juros semestrais e a amortização do principal no vencimento corrigido pela inflação do período.
Todas as três séries de debêntures incentivadas da Vale começam a pagar juros semestrais no dia 15 de novembro de 2025. Então, subsequentemente, passam a remunerar os debenturistas nos meses de maio e novembro de cada ano até as respectivas datas de vencimento.
🤑 Já a amortização do principal, ou seja, a quantia emprestada pelo investidor (geralmente R$ 1 mil por unidade de título quando o debenturista entra desde o início da oferta), será paga de uma só vez nas datas de vencimento das três séries, em valores corrigidos pela inflação durante o período.
O banco destacou que a companhia deve seguir com forte geração de caixa em 2025, criando margem para dividendos adicionais.
Mineradora alcança redução do nível de risco de rompimento da barragem Forquilha III, em Minas Gerais.
