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🤑 Os títulos prefixados são a modalidade de renda fixa mais arriscada para se investir no Brasil. Afinal, temos uma taxa Selic que geralmente está acima dos dois dígitos e que, em 2025, ameaça superar os 15% ao ano, além de um histórico de inflação elevado que consome boa parte dos juros compostos pagos pelas taxas prefixadas.
No entanto, pode ser muito estratégico ter uma parte da carteira reservada para títulos prefixados que estão pagando taxas de remuneração atrativas de até 16,30% ao ano, sobretudo em títulos de crédito privado isentos de imposto de renda (IR), conforme dados da aba de renda fixa do Investidor10.
Por exemplo, a Debêntures Incentivadas Origem Energia Pré-Fixada 16,30% ao ano, que possuem um risco financeiro alto e não têm proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), podem transformar uma aplicação inicial de R$ 1 mil no montante de R$ 5.457,47 após o vencimento do título em 2035. Já um investimento que pague IPCA+ 6% ao ano retornaria R$ 2.929,89 nas mesmas condições.
Isso porque os títulos prefixados com vencimento acima de um ano tiveram a maior valorização de janeiro passado entre os papéis de renda fixa, segundo os índices acompanhados pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
O IRF-M 1+, que segue essa carteira de prefixados de longo prazo, teve valorização de +3,41% no mês, revertendo as perdas de −1,81% acumuladas no ano anterior.
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Em comparação, o índice IMA-S que traz o desempenho dos títulos Tesouro Selic, com duração de um dia útil, manteve seu crescimento estável em relação a 2024, com alta de 1,10%.
Nem mesmo o IMA-B 5+, que reflete os títulos Tesouro IPCA+ com vencimento acima de 5 anos, superaram o ganho dos prefixados, apesar de serem tão arriscados quanto, entregando uma rentabilidade de +0,43% no mês.
📊 Além do próprio ETF B5P211, que acompanha o índice IMA-B 5+ e acumula ganhos de +25% nos últimos 60 meses, os investidores também costumam investir diretamente no Tesouro Direto para acessar os indexados à inflação de longo prazo, como o Tesouro IPCA+ 2040 e 2050.
“Os resultados de janeiro foram muito diferentes de boa parte do ano passado, quando as carteiras de prazos mais curtos e atreladas às taxas de juros se destacaram. As expectativas quanto às medidas de política econômica do novo governo norte-americano e seus impactos na taxa de câmbio e de juros dos outros países foram os principais motivadores dessa mudança”, afirma Marcelo Cidade, economista da Anbima.
Mesmo empresas que têm um risco financeiro baixo estão pagando juros compostos elevados na modalidade prefixada, caso do CRI Oncoclínicas Pré-Fixado 16,00% ao ano, que consegue multiplicar um aporte inicial de R$ 1 mil na quantia final de R$ 2.395,14 após o seu vencimento em 2030. Por sua vez, um investimento pagando IPCA+ 6% ao ano retornaria R$ 1.730,88 nas mesmas condições.
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Debênture Origem Energia Pré-Fixado 16,30% ao ano
CRI Oncoclínicas Pré-Fixado 16,00% ao ano
CRI Patrimar Pré-Fixado 15,60% ao ano
CRA JSL Pré-Fixado 15,50% ao ano
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