Raízen (RAIZ4) avalia vender ativos para salvar Cosan (CSAN3) da alta alavancagem, diz site

A finalidade captar recursos para novos investimentos.

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Publicado em 25/11/2024 às 12:24h - Atualizado 2 minutos atrás Publicado em 25/11/2024 às 12:24h Atualizado 2 minutos atrás por Elanny Vlaxio
A Cosan informou que está avaliando todas as alternativas  (Imagem: Shutterstock)

A joint venture entre Cosan (CSAN3) e Shell, Raízen (RAIZ4), está considerando a alienação de ativos estratégicos, dentre os quais se destacam a participação em usinas de etanol de segunda geração e na rede de conveniência Oxxo, conforme divulgado pelo site "Bloomberg".

💲 O objetivo da medida é captar recursos para novos investimentos e auxiliar a Cosan a reduzir seu nível de endividamento, o qual se elevou após a aquisição de participação na Vale (VALE3) em 2022. A decisão de investir na mineradora tem sido questionada, com analistas do BTG Pactual classificando os retornos como "medíocres".

Em comunicado, a Cosan informou que está avaliando todas as alternativas para fortalecer sua posição financeira, incluindo a possibilidade de vender parcial ou totalmente sua participação de 4,1% na Vale.

🤑 Além disso, o conglomerado considera a descontinuidade de suas operações de distribuição de gasolina na Argentina, por meio da Raízen. No entanto, a empresa ressaltou que ainda não há uma decisão definitiva sobre essas medidas.

Prejuízo de R$ 158 milhões

No segundo trimestre da safra 2024/2025, a RAIZ4 registrou um prejuízo líquido de R$ 158,3 milhões, enquanto no mesmo período da safra anterior havia obtido um lucro de R$ 28,4 milhões.

💰 Apesar do prejuízo, a empresa apresentou uma alta de 22,36% na receita líquida, atingindo R$ 72,909 bilhões. O Ebitda também cresceu 6,4%, para R$ 4,619 bilhões, e os investimentos cresceram 4%, chegando a R$ 2,382 bilhões.

“Quanto à nossa estrutura de capital, destaco a solidez do nosso balanço patrimonial, que mesmo com maior demanda de capital de giro e Capex, além de variações sensíveis no câmbio e na taxa de juros, apresentamos estabilidade nas despesas financeiras e redução efetiva nas despesas gerais e administrativas”, disse o ex-CEO, Ricardo Mussa.