Petrobras (PETR4) recupera valor de mercado pré-crise dos dividendos
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, negou definição sobre o pagamento de dividendos extraordinários e a possível mudança de comando na Petrobras (PETR4). As declarações foram feitas na noite da última terça-feira (9) após evento de assinatura da MP (Medida Provisória) das Energias Renováveis e da Redução Tarifária no Palácio do Planalto.
🗣️ Segundo Silveira, o encontro marcado com os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e Rui Costa, da Casa Civil, foi para discutir "sobre as possibilidades" com o objetivo de melhorar a economia brasileira. “Não é verdade que nós acordamos entre nós qualquer coisa que seja sobre distribuição de dividendos", disse Silveira.
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Já em relação às especulações sobre a saída do presidente da petroleira, Jean Paul Prates, o ministro afirmou que nunca discutiu o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), “Lula nunca cogitou a saída de Prates da Petrobras para mim. Não existe essa personificação entre mim e o presidente da estatal. Discordamos em questões pontuais”, disse Silveira ao jornal "O Globo".
💬 O embate entre Silveira, Prates e as especulações sobre o pagamento de dividendos ganharam força nas últimas semanas mesmo após a Petrobras negar em comunicado os rumores. Segundo a companhia, a decisão sobre dividendos deve ser discutida em Assembleia Geral de Acionistas, a ser realizada no dia 25/04/2024.
Após 42 dias de incertezas, a possibilidade de distribuição do provento impulsionou as ações da estatal na B3.
Se ingressarem nos cofres do governo, os recursos contribuirão para compensar frustrações de receitas.