Vibra (VBBR3) elege Sérgio Rial para presidência do Conselho de Administração
Sergio Rial foi eleito, por unanimidade, durante a AGO realizada no dia 18 de abril de 2024.
⛽ Por meio da Vibra (VBBR3) -antiga BR Distribuidora-, a Petrobras (PETR4) pode voltar a distribuir combustíveis, informou o jornal O Globo, nesta quinta-feira (7).
A companhia estatal teria começado a discutir o assunto nas últimas semanas, depois que a negociação de fusão entre Vibra e Eneva (ENEV3) não se concretizou. A volta ao setor de distribuição aconteceria quatro anos após abandonar o modelo.
Para que isso aconteça, a Petrobras deve montar posição na Vibra, o que, ainda segundo o jornal, deve ficar entre 20% e 40%, além dos direitos sobre uso da marca BR.
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A Petrobras era controladora da Vibra, mas desde o governo Bolsonaro deixou a gestão. Pelo menos em duas ocasiões, a companhia vendeu suas participações, até se desfazer totalmente de 37,5% das ações por R$11,4 bilhões.
Atualmente, a Vibra é que tem direitos sobre uso comercial da marca BR em um contrato que vai até 2029. No começo do ano, a Petrobras notificou a empresa dos postos de gasolina dizendo que não tem interesse em renovar a concessão.
Procuradas pela reportagem, tanto Vibra quanto Petrobras ainda não se manifestaram sobre o assunto. O espaço segue aberto para comentários.
O presidente Lula é um crítico contundente da privatização da BR Distribuídora. Em diversas ocasiões, ele se mostrou contrário ao negócio e, mesmo antes de ganhar a eleição, já discutia medidas para que a Petrobras retornasse ao setor de distribuição de combustíveis.
Fontes ouvidas pelo jornal, no entanto, disseram que o governo não tem o objetivo de reestatizar a Vibra.
📈 O mercado financeiro reagiu mal à notícia, com as ações da Vibra caindo quase 3% nesta quinta (3), cotadas a R$ 24,22. Às 16h, o ticker VBBR3 era um dos 10 com maiores baixas, segundo dados da B3.
No último balanço trimestral publicado, a Vibra reportou um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões, aumento de 482% na comparação anual. A dívida líquida da companhia também apresentou um desempenho positivo, caindo mais de 30%, para R$ 9,5 milhões.
Sergio Rial foi eleito, por unanimidade, durante a AGO realizada no dia 18 de abril de 2024.
Com isso, a companhia terá distribuído R$ 1,6 bilhão do lucro de 2023 aos acionistas.