Putin e Trump cara a cara: O que está em jogo (e como sobra até para o Brasil)?
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Os investidores da Raízen (RAIZ4) estão tendo um dia para a carteira de investimentos nunca mais esquecer. As ações da companhia operam com alta de 14% no pregão, retomando ao patamar de R$ 1,20 perdido na semana passada.
A reação se fundamenta na notícia de que a Petrobras (PETR4) avalia retornar ao campo de produção de etanol. Para isso, a estatal estaria buscando fazer um investimento na companhia, que é uma joint venture entre Shell e Cosan.
No fim de semana, o jornal O Globo destacou que a Petrobras estaria avaliando adquirir ativos ou mesmo uma participação acionária da Raízen. A companhia tem uma rede de 29 usinas de produção de combustível derivado de cana-de-açúcar.
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Para ser de fato realizado, o investimento da Petrobras deve passar por uma série de burocracias. Uma delas é a cláusula de não concorrência, assinada junto do contrato de venda da Vibra (VBBR3) que vale até 2029.
No entanto, está aliado ao projeto de diversificação de receitas da companhia pública que consta em seu plano estratégico quinquenal. No total, a empresa prevê destinar até US$ 111 bilhões em investimentos, sendo que US$ 2,2 bilhões são destinados justamente para o segmento de etanol.
Desde 2024, a Raízen vem sofrendo perdas sucessivas no preço de suas ações, sustentadas por resultados nada animadores. No fechamento desta reportagem, a companhia tinha uma capitalização de R$ 1,6 bilhão, bem distante dos R$ 6,9 bilhões que a empresa conquistou em sua abertura de capital, em 2021.
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Raízen (RAIZ4), produtora de açúcar e etanol, apanha do mercado após divulgação de resultados do 2T25.