⚠️ Os petroleiros da
Petrobras (PETR4) no Norte Fluminense, que atuam na Bacia de Campos, decidiram nesta terça-feira (30) encerrar a paralisação iniciada em 15 de dezembro. Em assembleia, os trabalhadores aprovaram a última proposta apresentada pela estatal para o ACT (Acordo Coletivo de Trabalho).
O Sindipetro-NF (Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense) era o único entre os 13 sindicatos ligados à FUP (Federação Única dos Petroleiros) que ainda mantinha a greve. As demais entidades já haviam acatado, na semana passada, a recomendação da federação pelo fim das mobilizações.
Segundo o Sindipetro-NF, a nova contraproposta da Petrobras trouxe progressos, incluindo 83 alterações redacionais ou a inclusão de novos benefícios. “A greve cumpriu o seu papel. Nós conseguimos, através dessa mobilização, reafirmar nossa independência política e sindical”, afirmou o coordenador-geral do Sindipetro-NF, Sérgio Borges.
🚨 Na mesma linha, o coordenador-geral da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Deyvid Bacelar, avaliou que o movimento teve impacto relevante na relação entre a categoria e a gestão da companhia.
“A maior conquista dessa greve foi quebrar a blindagem que havia na gestão da presidenta Magda (Chambriard, da Petrobrás), diante do governo do presidente Lula. A força da greve da categoria petroleira demonstrou a capacidade de mobilização e de negociação da FUP, que garantiu avanços significativos para os três eixos de nossa campanha reivindicatória."
Apesar do encerramento da greve, a assembleia aprovou a manutenção do Estado de Assembleia Permanente e do Estado de Greve, como forma de assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos pela companhia. Além disso, quatro sindicatos filiados à FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) seguem em greve, entre eles o Sindipetro-LP, que representa trabalhadores da Bacia de Santos.