Ibovespa cai e petróleo dispara com plano de Trump na guerra Israel-Irã
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🚨 A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, afirmou nesta quarta-feira (18) que a estatal fará “muito esforço” para distribuir dividendos extraordinários ainda neste ano.
No entanto, destacou que a decisão dependerá diretamente do comportamento dos preços do petróleo nos próximos meses.
“Estamos com os dedos cruzados. Tomara que a gente consiga”, disse Chambriard em coletiva de imprensa, marcada por uma avaliação do primeiro ano de sua gestão.
Ela acrescentou que o compromisso com os dividendos extras se mantém, desde que o cenário internacional permita.
A executiva reforçou que os valores dos combustíveis e o cenário geopolítico afetam diretamente o caixa da empresa e, consequentemente, a viabilidade dos dividendos extraordinários.
Nos últimos meses, a cotação do Brent oscilou fortemente — após cair para US$ 65, subiu novamente com as tensões entre Israel e Irã, chegando a superar os US$ 75 o barril.
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Apesar da alta recente, Chambriard afirmou que a Petrobras não irá revisar os preços de combustíveis com base em oscilações pontuais.
“Com cinco dias de guerra, a gente não vai fazer nada. Se terminar amanhã, volta tudo ao normal”, ressaltou, indicando que a empresa só reagirá diante de uma tendência clara no mercado.
💰 O pagamento de dividendos extraordinários está no radar dos acionistas, sobretudo após meses de embates entre o governo federal e o mercado sobre a política de distribuição da Petrobras.
Ao indicar disposição para a remuneração adicional, Chambriard busca sinalizar equilíbrio entre os interesses do Tesouro e dos investidores privados.
Com o Brent oscilando e o ambiente internacional ainda instável, a capacidade de a Petrobras gerar caixa suficiente para um dividendo extraordinário dependerá da consistência na cotação do petróleo e do controle dos custos operacionais.
O mercado deve acompanhar de perto os resultados trimestrais e eventuais atualizações do guidance da companhia.
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A estatal pretende dobrar a capacidade de refino da RNEST, passando dos atuais 130 mil para 260 mil barris por dia.