A Petrobras (PETR4) desistiu de vender a sua participação nos campos de Uruguá e Tambaú, localizados em águas profundas no pós-sal da Bacia de Santos, para a Brava Energia (BRAV3).
💲As empresas haviam assinado um contrato de US$ 35 milhões há um ano, para a cessão da totalidade da participação da Petrobras nesses campos para a antiga Enauta, que se uniu com a 3R Petroleum, formando a Brava Energia.
Nesta segunda-feira (23), no entanto, a Petrobras decidiu rescindir o contrato, alegando que a Brava não cumpriu todas as condições do acordo. O contrato exigia, por exemplo, a aquisição do FPSO Cidade de Santos pela Brava, o que não aconteceu.
A Enauta cancelou a compra do FPSO em julho deste ano. A Brava disse que, depois disso, a companhia já vinha negociando com a estatal o encerramento do processo de aquisição desses campos.
Ao anunciar a rescisão do contrato com a Brava, a Petrobras ressaltou que a decisão estava "suportada por previsão contratual". A estatal disse ainda que, "conforme previsto no contrato", vai reter os US$ 3 milhões pagos pela Enauta, a título de depósito, em dezembro de 2023.
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⛽ Com essa decisão, a Petrobras continuará com 100% de participação nos campos de Uruguá e Tambaú e "avaliará as alternativas cabíveis para gestão do ativo".
Ao anunciar o contrato com a Brava em dezembro de 2023, a Petrobras havia dito que esses campos respondiam por menos de 1% da sua produção operada em Santos e estavam prestes a ser descomissionados.
Diante disso, a estatal avaliou, à época, que a venda seria uma alternativa ao descomissionamento e ainda permitiria à empresa direcionar seus investimentos no segmento de Exploração & Petróleo em ativos mais aderentes a sua estratégia.
Com essa notícia, as ações da Brava caem forte na B3 nesta segunda-feira (23). Às 17h, os papeis da petroleira recuavam 5,84%. Já os da Petrobras subiam 0,22%.
Petrobras, Marfrig e Banco do Brasil são algumas das companhias com pagamentos previstos
A data com foi no dia 21 de agosto de 2024.
