Petrobras (PETR4) confirma pagamento de R$ 9,1 bi em dividendos adicionais

Provento foi aprovado em assembleia de acionistas realizada nesta 4ª feira (16).

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Publicado em 16/04/2025 às 16:53h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 16/04/2025 às 16:53h Atualizado 1 dia atrás por Marina Barbosa
Petrobras pagará mais de R$ 0,70 por ação (Imagem: Shutterstock)

A Petrobras (PETR4) confirmou nesta quarta-feira (16) o pagamento de R$ 9,1 bilhões em dividendos adicionais. É o equivalente a mais de R$ 0,70 por ação.

💰 O provento foi proposto em 26 de fevereiro pelo Conselho de Administração da estatal, com base nos resultados de 2024. Contudo, precisava ser aprovado pelos acionistas, o que aconteceu em assembleia geral realizada nesta tarde.

Terão direito aos dividendos os acionistas registrados ao final do pregão desta quarta-feira (16). As ações da Petrobras serão negociadas na condição de ex-direitos já a partir desta quinta-feira (17).

🗓️ Já o pagamento será em duas parcelas iguais, previstas para os próximos dias 20 de maio e 20 de junho.

No caso dos ADRs (American Depositary Receipts) negociados em Nova York, a data de corte é 22 de abril. E o pagamento será realizado a partir de 28 de maio e 27 de junho de 2025, respectivamente.

Valor por ação

O dividendo corresponde a um valor de R$ 0,7095 por ação. Contudo, será atualizado pela taxa Selic até a data de pagamento de cada parcela.

📈 Nesta quarta-feira (16), o valor por ação já estava em R$ 0,7353 por ação. Ou seja, a correção pela taxa básica de juros já garantiu um acréscimo de R$ 0,0258 por ação.

Considerando esse valor, a Petrobras deve pagar duas parcelas de R$ 0,3676 por ação cada.

Dividendos de 2024

Com a confirmação desses R$ 9,1 bilhões em dividendos adicionais, chega a R$ 73,9 bilhões o total de proventos pagos pela Petrobras com base nos resultados de 2024. É o equivalente a um total de R$ 5,7341 por ação.

Vale lembrar que o lucro líquido da Petrobras encolheu 70,6% no ano passado, caindo de R$ 124,6 bilhões em 2023 para R$ 36,6 bilhões em 2024.

De acordo com a estatal, o resultado foi afetado por uma baixa contábil que não afetou o seu caixa: a variação cambial das dívidas mantidas com suas subsidiárias no exterior.

A companhia calcula que, não fosse isso, o lucro de 2024 teria sido de R$ 103,0 bilhões. Ainda haveria, contudo, uma contração em relação a 2023.