Petrobras (PETR4) pode retomar venda suspensa do Polo Bahia no governo Lula
A decisão, segundo a CEO da estatal, ainda está em análise e será tomada com base em critérios de retorno financeiro.
Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, 17 de setembro, a Petrobras (PETR4) informou a assinatura de dois contratos com a TechnipFMC, no valor total de R$ 2,9 bilhões. Esses contratos visam a aquisição de equipamentos submarinos e dutos flexíveis, essenciais para a produção de petróleo em águas profundas.
🛢️ As partes envolvidas estão trabalhando para aumentar a produção de petróleo nos campos de Búzios, Libra, Tupi, Atapu, Sépia e Roncador, localizados nas bacias de Santos e Campos. Com isso, a expectativa é que a produção nesses campos, que já vem crescendo, continue a se expandir nos próximos anos.
A fabricação dos equipamentos, que serão produzidos em duas localidades no Rio de Janeiro, terá início no terceiro trimestre de 2024. O Parque Industrial da TechnipFMC, localizado às margens da Rodovia Presidente Dutra, e a fábrica de flexíveis no Porto do Açu, em São João da Barra, serão responsáveis pela produção desses equipamentos.
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⛽ Já as demandas de serviço serão atendidas pelas fábricas da empresa localizadas em Macaé e no Porto do Açu. Os contratos firmados com a TechnipFMC estabelecem um compromisso com o conteúdo local, exigindo que pelo menos 55% dos equipamentos sejam fabricados localmente e 40% dos serviços sejam prestados por empresas nacionais.
A petroleira informou ainda que a TechnipFMC estabeleceu uma meta de aproximadamente 60% de conteúdo local durante a execução dos contratos, superando os percentuais mínimos estabelecidos. Essa iniciativa alinha-se com a visão da gestão atual da Petrobras e do governo federal, que consideram o conteúdo local um fator estratégico para a reindustrialização e o crescimento econômico do país.
📃 Em nota, a Petrobras destacou a importância dos equipamentos adquiridos, afirmando que estes são cruciais para garantir a produção e o desenvolvimento ideais dos reservatórios de óleo e gás localizados em áreas offshore. A empresa busca fortalecer suas operações e contribuir para o crescimento do setor de petróleo e gás brasileiro através de investimentos em tecnologia e parcerias.
A decisão, segundo a CEO da estatal, ainda está em análise e será tomada com base em critérios de retorno financeiro.
O presidente também cobrou que os órgãos competentes fiscalizem o preço da gasolina vendida por postos de combustíveis.