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Oi (OIBR3) quer agrupar novamente as suas ações, para que os papeis voltem a ser negociados acima de R$ 1, como determina a B3.
A proposta de grupamento já foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa, na proporção de 25 para 1. Contudo, ainda precisa do aval dos seus acionistas para seguir em frente.
💸 Diante disso, a Oi convocou nessa quinta-feira (11) uma assembleia para que os seus acionistas discutam o assunto. A assembleia está marcada para o próximo dia 29 de setembro.
Segundo a Oi, o grupamento visa enquadrar a cotação das ações acima de R$ 1. Afinal, a B3 impõe limites para as penny stocks (ações que valem centavos), por causa da alta volatilidade desses papeis, e pediu que a Oi enquadre suas ações em um valor superior a R$ 1 até 19 de novembro.
Além disso, a companhia diz que o grupamento pode ajudar a "atrair investidores institucionais e recompor a liquidez através da recolocação no ambiente de bolsa de ações resultantes do grupamento de frações detidas por acionistas inativos".
A Oi já agrupou as suas ações em janeiro de 2023 e junho de 2024. Ainda assim, acabou voltando para o grupo das penny stocks em abril deste ano, em meio à venda de ativos prevista no seu plano de recuperação judicial e à dificuldade de reestruturar suas contas. No fechamento desta quinta-feira (11), por exemplo, o papel era cotado a R$ 0,52.
💰 Vale ressaltar, no entanto, que a nova proposta de grupamento é mais arrojada. Isso porque os grupamentos anteriores foram realizados na proporção de 10 para 1, mas agora a ideia da empresa é agrupar 25 ações em um único papel.
Ao propor a medida, a Oi ressaltou que os seus acionistas terão um prazo de ao menos 30 dias para ajustar suas posições, caso o grupamento seja aprovado na assembleia.
A companhia destacou ainda que as ADS (American Depositary Shares) não serão agrupadas. Neste caso, haverá apenas um ajuste no fator de paridade entre os ativos negociados no exterior e as ações listadas na B3, para que cada ação represente 5 ADSs.