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Klabin (KLBN11) anunciou nesta quarta-feira (03), que concluiu uma operação de
R$ 300 milhões voltada para o mercado imobiliário, ao mesmo tempo em que anunciou mudanças relevantes na composição da sua diretoria executiva.
A transação, anunciada inicialmente em outubro, envolveu a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) com foco em atividades imobiliárias no Paraná.
Pela estrutura do negócio, a Klabin aportou 15 mil hectares de terras, enquanto um investidor institucional, não identificado, realizou o aporte financeiro de R$ 300 milhões, valor agora oficialmente recebido com o fechamento do acordo.
A companhia não informou o nome do parceiro, mas destacou que a SPE tem o objetivo de desenvolver projetos com potencial de valorização fundiária.
Segundo analistas, a operação reforça a estratégia da Klabin de otimizar ativos não-core, monetizando parte de seu extenso portfólio de terras com potencial para geração de valor de longo prazo.
O modelo de SPE permite preservar a exposição à valorização do ativo, sem comprometer capital próprio no curto prazo.
Nova CFO assume em janeiro
Além do fechamento da operação imobiliária, a Klabin anunciou uma importante mudança em sua liderança financeira, com efeito a partir de 1º de janeiro de 2026.
Maria Gabriela Woge Liguori, atual responsável pela área de Finanças Corporativas e Relações com Investidores, assumirá o cargo de Diretora Financeira e de RI (CFO e DRI).
Com mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro e três anos de atuação dentro da Klabin, Maria Gabriela passa a ocupar a posição deixada por Marcos Paulo Conde Ivo, que migrará para uma nova diretoria estatutária recém-criada, voltada ao segmento Comercial de Papéis, uma área estratégica para o crescimento da companhia nos próximos anos.
Conde Ivo acumula 16 anos de trajetória na Klabin, sendo os últimos seis como CFO, período marcado por importantes movimentações financeiras da empresa, como a ampliação da capacidade produtiva e avanços no projeto Puma II.
📊 Em nota, a companhia destacou que as mudanças refletem seu compromisso com o desenvolvimento de lideranças internas e com a preparação para os desafios futuros do setor de papel e celulose, com foco em governança, inovação e diversificação de receitas.
