JBS (JBSS3): Gestora americana compra quase 1 milhão de ações
Com o negócio, CRGI atingiu uma participação de 5,03% na JBS.
🐂 A JBS (JBSS3) informa ao mercado nesta segunda-feira (6) que sua filial nos Estados Unidos, a JBS USA, precificou nesta data os seus títulos de renda fixa em dólar que devem angariar US$ 1,75 bilhão no mercado internacional, divididos em duas notas sêniores.
No caso, a primeira nota sênior na quantia US$ 1 bilhão deve pagar uma taxa prefixada de 5,974% ao ano sobre o valor principal emprestado ao frigorífico, além de um cupom prefixado em 5,950% ao ano para os títulos com vencimento em 2035.
Já a segunda nota sênior no valor de US$ 750 milhões promete remunerar uma taxa prefixada 6,485% ao ano sobre o valor principal emprestado à exportadora de carne bovina, além de um cupom prefixado em 6,375% ao ano para os títulos com vencimento em 2055.
Conforme a JBS, sua oferta de renda fixa em dólar está prevista para ser concluída no dia 21 de janeiro de 2025. O dinheiro levantado pela produtora de proteína animal deverá pagar certas dívidas de curto prazo e outros propósitos corporativos.
Tais notas sêniores são títulos de crédito privado que têm precedência sobre outras dívidas em caso de falência da empresa. Por apresentarem um grau de risco menor, as notas seniores costumam pagar taxas de juros mais baixas do que os títulos juniores (que são bem mais arriscados).
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Investidores brasileiros interessados na renda fixa em dólar emitida pela JBS podem acessar tais títulos via corretoras de valores habilitadas a operar no mercado americano. Além do acúmulo de juros compostos no patrimônio, o investidor brasileiro também pode colher a valorização do dólar contra o real ao longo do tempo. Só em 2024, o dólar teve valorização de +27,3%.
📊 Segundo dados da Calculadora de Juros Compostos do Investidor10, caso US$ 1 mil fossem aplicados nos títulos que vencem em 2035, o retorno bruto esperado é de US$ 1.785,79. Por sua vez, os títulos que vencem em 2055 podem render US$ 6.577,20.
Todavia, vale lembrar que emprestar dinheiro diretamente para empresas fora do setor financeiro não conta com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Caso a empresa se encontre em dificuldades financeiras no futuro e venha dar calote em suas dívidas, os credores podem ter de assumir prejuízos. Daí vem a importância de acompanhar as notas de crédito (rating) que são atribuídas às companhias pelas agências de classificação de risco.
Com o negócio, CRGI atingiu uma participação de 5,03% na JBS.
Os recursos permitirão a abertura de um novo turno de trabalho, dobrando a capacidade de abate da planta.