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💰 O Itaú BBA cortou os preços-alvo de duas empresas listadas na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo). O bancão ajustou para baixo o preço-alvo da CSN (CSNA3) de R$ 12 para R$ 9, projetando uma potencial valorização de 7,4% em comparação ao fechamento da última terça-feira (4), e reiterou sua recomendação neutra.
Para a CSN Mineração (CMIN3), o banco também cortou o preço-alvo de R$ 5,50 para R$ 4,80, valor que representa uma queda de 3% em relação ao último fechado, e reiterou a recomendação de venda. Conforme os analistas do BBA as perspectivas para as duas empresas seguem desafiadoras. Eles citam o mercado de aço brasileiro e as incertezas globais impactando o preço do minério de ferro como fatores negativos.
“O ambiente continua desafiador para os preços do minério de ferro e do aço no mercado doméstico brasileiro, o que nos torna menos otimistas quanto às perspectivas para a CSN e a CSN Mineração”, disse Daniel Sasson, em relatório.
💸 A projeção é de que o minério de ferro opere em torno de US$ 95 a tonelada em 2025, e a importação de aço da China continuará a deprimir os preços no Brasil. O BBA disse ainda que prevê melhorias graduais nos resultados da CSN, principalmente em cimento, logística e energia, mas alerta que a alavancagem ainda elevada da companhia deve continuar a consumir caixa.
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“Vemos uma proposta de risco-retorno pouco atraente, com valor da empresa versus Ebitda (EV/Ebitda) este ano de cerca de 5,0 vezes para a CSN (CSNA3), superior à de seus pares”, diz o relatório. “Avaliamos que a CSN Mineração (CMIN3) é pouco atraente em relação aos pares, pois tem alto desembolso de capital para expansão.”
Cabe citar que entraram em vigor nesta quarta-feira (4) as novas tarifas de 50% sobre importações de aço e alumínio nos Estados Unidos. O Brasil é o segundo maior fornecedor de produtos de aço e ferro para os Estados Unidos, segundo dados da Administração do Comércio Internacional. Em 2024, os norte-americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em mercadorias brasileiras desse grupo.
🗣️ Para o Bradesco BBI, essa medida provavelmente favorecerá as produtoras norte-americanas, com Nucor e Steel Dynamics registrando aumentos de 12% a 13% após o anúncio. Contudo, o impacto será diferente para cada empresa brasileira. O Investidor10 já havia adiantado que a CSN poderia ser uma das empresas afetadas pela medida de Trump, junto com a VALE3 e a USIM5. A GGBR4, no entanto, é a única companhia que pode sair ganhando com a decisão.
Os analistas do BTG Pactual, por exemplo, acreditam que a empresa pode ganhar competitividade nos Estados Unidos com a taxação. Nesta quarta-feira (4), inclusive, o BTG recomendou a compra das ações da Gerdau. “Vemos a Gerdau como a principal beneficiária na América Latina, com seus negócios na América do Norte (60% de exposição do Ebitda) devendo expandir a lucratividade e ajudar a compensar a fraqueza persistente em Brasil”.
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