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O Ibovespa e o dólar fecharam em queda nesta quarta-feira (23), diante das incertezas sobre as contas públicas brasileiras e os juros americanos.
📉 O principal índice da B3 recuou 0,55%, aos 129.233 pontos. É o menor patamar desde 8 de agosto e o quinto tombo consecutivo do Ibovespa, algo que não acontecia há um mês.
Já o dólar teve uma leve de 0,08% e fechou cotado a R$ 5,69. Na máxima do dia, no entanto, tocou nos R$ 5,73.
Nesta quarta-feira (23), o FMI (Fundo Monetário Internacional) piorou as projeções para as contas públicas brasileiras. Para o órgão, o governo brasileiro não cumprirá as atuais metas fiscais e só voltará a ter superávit primário em 2027.
💲 O FMI projeta déficits primário de 0,5% do PIB em 2024 0,7% do PIB em 2025 e 0,6% em 2026. Já para 2027, prevê um superávit primário de 0,1% do PIB. A meta do governo, no entanto, é de déficit zero em 2024 e 2025 e superávit já a partir de 2026.
As projeções do FMI reforçam a preocupação fiscal que paira sob o mercado e pressiona a curva de juros. Além disso, os negócios na bolsa brasileira também foram afetados por um novo recuo nos preços internacionais das commodities e pela cautela que se instalou em Nova York.
Nos Estados Unidos, novos dados fortes do mercado de trabalho voltaram a levantar dúvidas sobre o rumo dos juros americanos. O mercado avalia se o Fed (Federal Reserve) deve reduzir o ritmo ou até pausar o corte da taxa, diante da força da economia americana e das incertezas trazidas pelas eleições presidenciais.
Diante disso, as bolsas também fecharam no vermelho. Veja:
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) voltaram a pesar sob o Ibovespa, diante do recuo dos preços do petróleo e do minério de ferro, respectivamente.
Foi o sétimo dia consecutivo de queda das ações preferenciais da Petrobras. E, desta vez, o tombo foi de 1,25%.
Já a Vale perdeu 1,75%, pressionada também pela expectativa em torno dos resultados do terceiro trimestre, que saem nesta quinta-feira (24).
Destaque ainda para a Hypera (HYPE3), que recuou 2,81%, em um movimento de ajuste depois do salto de 9,5% observado nos dois pregões anteriores, diante da proposta de fusão da EMS.
Veja outras baixas do dia:
Por outro lado, o IRB (IRBR3) disparou 12,29% com o mercado reagindo bem aos resultados de agosto. A seguradora teve um teve lucro líquido de R$ 29 milhões no mês.
Já o Carrefour (CRFB3) saltou 5,24%, depois de registrar R$ 29,5 bilhões em vendas no 3º trimestre e vender 15 imóveis para o fundo de investimento imobiliário GARE11 (Guardian Real Estate), por R$ 725 milhões.
Veja outras altas do dia:
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