Petrobras (PETR4): Produção cai 10,5%, mas pré-sal registra recordes no 4T24
Segundo a companhia, o resultado reflete um maior volume de paradas programadas para manutenção no campo de Búzios.
📉 Após uma subida de quase 5% no acumulado de janeiro de 2025, as ações brasileiras não começaram o mês de fevereiro com tamanho pé direito. Isso porque o Ibovespa interrompeu sequência de altas nesta segunda-feira (3), caindo −0,13%, fechando em 125.970,46 pontos, diante das repercussões sobre as tarifas comerciais implementadas pelo presidente americano Donald Trump.
No fim do pregão, o mercado local até chegou a limitar as perdas, mas não foi o suficiente para que o principal índice acionário brasileiro ficar no azul, depois que o governo do México anunciou no início da tarde um acordo temporário com a administração Trump para pausar as tarifas de 25% sobre os produtos mexicanos destinados aos americanos.
Afinal de contas, o protecionismo comercial ainda parece longe de ter o seu nó completamente desatado. Durante o último final de semana, no dia 1º de fevereiro, o republicano confirmou o que já anunciava há semanas: taxação de 25% para México e Canadá e de 10% para China.
Tal medida provocou uma queda generalizada das bolsas de valores pelo mundo e também impactou a cotação do dólar aqui no Brasil. Mas, com possíveis acordos entre os países entrando no radar dos investidores, o dólar à vista acabou engatando sua 11ª queda consecutiva, encerrando o dia a R$ 5,81.
💸 Também não houve tempo hábil para que as ações americanas evitassem fechar o primeiro pregão de fevereiro no vermelho, mesmo após o cumprimento de mãos entre Washington e Cidade do México para pausar a tarifação entre os países.
No caso, as companhias mais ligadas à velha economia, que compõem o índice Dow Jones, formado por 30 ações, tiveram uma retomada ímpar, já chegaram a recuar quase 700 pontos, embora tenham encerrado o dia apenas com ligeira baixa de 122,75 pontos.
Veja o desempenho dos principais índices acionários americanos:
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Em meio ao desconforto enfrentado pelo Ibovespa, algumas empresas brasileiras mantiveram no lucro até o final do pregão, casos da Automob (AMOB3) e Carrefour Brasil (CRFB3), subindo, respectivamente, 3,23% e 2,75%.
Outro destaque positivo do dia foram os papéis da Eneva (ENEV3), segundo a corretora Ativa Investimentos, que teve valorização de quase +1,30%.
Embora a companhia energética não tenha figurado entre as maiores altas do dia, a Eneva subia pelo interesse dos investidores com a assinatura de contrato de suprimento de gás para Virtu GNL
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Nomes de peso na composição do Ibovespa, como as ações da Petrobras (PETR4), além de grandes bancos, como Itaú (ITUB4), puxaram a queda do índice ao recuarem −0,5% e −1%, respectivamente.
Todavia, em termos percentuais, outras ações brasileiras tiveram baixas mais significativas no dia, como a Azul (AZUL4).
A companhia aérea sofre com parte dos investidores já precificando o aumento de 8% do preço médio do querosene de aviação (QAV) vendido a distribuidoras pela estatal do petróleo.
Segundo a companhia, o resultado reflete um maior volume de paradas programadas para manutenção no campo de Búzios.
Ações da Petrobras (PETR4) fecham em alta com repercussão do aumento no preço do diesel