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O Ibovespa subiu 0,47% nesta sexta-feira (12), no 10º pregão consecutivo de alta, um rali que não era visto pelos investidores brasileiros desde o início de 2018.
📈 Com isso, o principal índice da B3 alcançou os 128.896 pontos e garantiu uma valorização de 2,08% na semana.
Esta foi a quarta semana consecutiva de alta do Ibovespa, algo que não acontecia desde o fim de 2023. Ainda assim, o principal índice da B3 acumula uma queda de quase 4% em 2024.
O dólar, por outro lado, voltou a cair. A moeda recuou 0,20% e fechou negociada a R$ 5,43.
💵 Com isso, o dólar perdeu 0,56% na semana. Foi a segunda semana consecutiva de queda da moeda. No ano, no entanto, o dólar ainda sobe mais de 11%.
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Mais uma vez, foi a perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos que ditou o ritmo dos negócios no Brasil. É que, depois de o CPI (índice de preços ao consumidor) cair 0,1% em junho e reforças as apostas pelos cortes de juros, o PPI (índice de preços ao produtor) subiu 0,2% no mês.
O resultado do PPI ficou acima do esperado pelo mercado, que projetava alta de 0,1%. Contudo, o núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como energia, alimentos e comércio, ficou estável. Por isso, no final, o mercado manteve a projeção de que os juros americanos caiam até três vezes ainda em 2024.
A perspectiva de corte de juros também ajudou os negócios nos Estados Unidos nesta sexta-feira (12). Por isso, as bolsas americanas fecharam em alta. Veja:
O Ibovespa ainda foi impulsionada pela Vale (VALE3), que subiu 1,47%, na esteira do acordo que mira a retirada das ações coletivas apresentadas no Reino Unido e na Holanda por causa do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG).
Destaque também para a Camil (CAML3), que saltou 6,94% após apresentar alta de 28,2% do lucro no primeiro trimestre, e para a Santos Brasil (STBP3), que subiu 4,06% depois de propor uma redução de capital, com a restituição de R$ 1,6 bilhão aos acionistas.
Veja outras altas do dia:
A Petrobras (PETR4), por outro lado, recuou 0,47% em dia de queda dos preços do petróleo. E a Americanas (AMER3) desabou 10,39%, interrompendo uma sequência de seis altas, depois de adiar o seu grupamento de ações.
As construtoras também tiveram um dia negativo, depois da apresentação dos resultados operacionais do segundo trimestre. A Cyrela (CYRE3), por exemplo, recuou 4,20% e a MRV (MRV3) perdeu 4,13%.
Veja outras quedas do dia:
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