FII monoativo descola outro inquilino em 2025 e cotas sobem quase 4% no ano

XP Corporate Macaé (XPCM11) consegue diminuir a vancância do seu único imóvel, mas segue longe dos tempos áureos com a Petrobras (PETR4)

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Publicado em 18/02/2025 às 17:03h - Atualizado 1 dia atrás Publicado em 18/02/2025 às 17:03h Atualizado 1 dia atrás por Lucas Simões
A taxa de vacância do FII XPCM11 em 2025 caiu de 60% para os atuais 58% (Imagem: Divulgação/XP Asset)

🏢 O fundo imobiliário XP Corporate Macaé (XPCM11) ainda continua com mais da metade de sua única laje corporativa vazia, mas seus administradores divulgaram no último dia 17 de fevereiro que um segundo inquilino deu às caras no imóvel em 2025.

Na verdade, a gestora Rio Bravo Investimentos, responsável pelo FII XPCM11, explica foi celebrado o primeiro termo aditivo ao contrato de locação de um dos poucos inquilinos no imóvel, que atua no setor de óleo e gás, que alugou uma área adicional de 532,07 metros quadrados no edifício, localizado em Macaé, no Rio de Janeiro.

Dessa maneira, a taxa de vacância do fundo imobiliário monoativo caiu de 60% para os atuais 58%. No último dia 31 de janeiro, o FII XPCM11 já havia anunciado o primeiro contrato de aluguel em 2025, sobre uma área de 411 metros quadrados por um período de cinco anos.

Por sua vez, a receita bruta acumulado do aditivo de aluguel é estimada em R$ 0,07 por cota, considerando a soma dos recebíveis relativos aos 24 primeiros meses.

Então, os cotistas do FII XPCM11 podem esperar que, a partir do 25º mês, a receita seja estimada em R$ 0,0059 por cota, sem considerar a correção inflacionária prevista no aditivo e economias de redução de despesas de condomínio atualmente pagas. Os cálculos foram realizados considerando a quantidade atual de cotas do fundo imobiliário em circulação na B3 (B3SA3).

Cabe ressaltar que os valores acima não são garantias de rentabilidade e que o fundo poderá realizar uma retenção de até 5% dos lucros auferidos no semestre e apurados em base de caixa, conforme previsto na regulamentação em vigor.

➡️ Leia mais: O que são Fundos Imobiliários (FIIs)?

O que acontece com o XP Corporate Macaé (XPCM11)?

As cotas do XP Corporate Macaé acumulam valorização de quase +4% no ano, enquanto o Ifix derrapa quase −2% no mesmo período. Entretanto, os tempos áureos estão bem distantes, quando em 2020, a Petrobras (PETR4), que ocupava o prédio inteiro, resolveu deixar o imóvel.

A partir de então, os administradores do FII XPCM11 realizaram seis novas locações, considerando a mais recente, mesmo diante dos desafios enfrentados pela região, a qual passou por um processo de redução da atividade econômica nos últimos anos.

📊 Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil no FII XPCM11 há dez anos, hoje você teria R$ 144,20, já considerando o reinvestimento dos dividendos mensais, embora desde fevereiro de 2024 não haja mais distribuição de proventos aos cotistas. A simulação também aponta que o Ifix teria retornado R$ 2.228,30 nas mesmas condições.