FI-Infras pagam dividendos mensais e batem renda fixa de até 21,50% ao ano

Analistas do BTG Pactual revelam quais são os fundos de infraestrutura mais bombados em 2025.

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Publicado em 11/12/2025 às 17:15h - Atualizado 3 minutos atrás Publicado em 11/12/2025 às 17:15h Atualizado 3 minutos atrás por Lucas Simões
FI-Infra CDII11 tem valorização superior a 20% em 2025 (Imagem: Shutterstock)
FI-Infra CDII11 tem valorização superior a 20% em 2025 (Imagem: Shutterstock)
Existem investidores fãs de dividendos mensais que já descobriram os benefícios de aplicar parte do patrimônio também em FI-Infras (Fundos de Infraestrutura), que oferecem uma cesta diversificada de debêntures incentivadas, títulos de renda fixa isentos da cobrança de imposto de renda, cujos juros compostos são bem superiores ao Tesouro Direto.
Os analistas do BTG Pactual publicaram um relatório nesta quinta-feira (11) que revela quais são os FI-Infras mais bombados em 2025, tanto em termos de valorização das cotas quanto em taxa equivalente de mercado ao ano. E os campeões ficaram acima dos 20% ao ano.
Falando de retorno das cotas, considerando o reinvestimento mensal dos dividendos, o Sparta Infra CDI (CDII11) teve o melhor desempenho, com valorização de +21,40% no acumulado do ano. Enquanto isso, o Ifix rentabilizou +17,93% nas mesmas condições.
"Vale destacar que o CDII11 realizou oferta pública primária de distribuição da 6ª emissão de cota, movimentando, inicialmente, R$ 2 bilhões", destaca o time de analistas do BTG Pactual, o que demonstra a forte demanda dos investidores pelo FI-Infra.
Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em CDII11 há 12 meses, hoje você teria R$ 1.290,88, já considerando o reinvestimento dos dividendos mensais. A simulação também aponta que o Ifix teria retornado R$ 1.247,50 nas mesmas condições.
Já em termos de taxa equivalente de mercado, que seria como comparar os FI-Infras com os juros compostos pagos pelos títulos de renda fixa no mercado, o XP Infra Debêntures (XPID11) ostenta taxa de 21,50% ao ano, ou seja, cerca de 1,3% ao ano superior a seu título público de referência, o Tesouro IPCA+ 2030, cuja taxa indicativa é atualmente de IPCA+ 7,91% ao ano.
"O XPID11 concentra sua carteira de debêntures incentivadas em títulos de dívidas de empresas do setor elétrico, como a Oxe Participações, geradora termelétrica e biomassa de 40 megawatts, além da Arteon Z Transmissão, cuja Receita Anual Permitida (RAP) é de R$ 45 milhões, entre outros ativos", informa o banco, em relatório.