Pela primeira vez na história, Bitcoin (BTC) supera a barreira dos US$ 124 mil
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A SEC aprovou na quarta-feira (10) o lançamento de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. A notícia movimentou o mercado de criptomoedas e deve impulsionar o valor do Bitcoin nos próximos meses. Investir em fundos negociados em Bolsa atrelados a criptomoedas, no entanto, já é possível no Brasil.
Segundo dados da B3, 13 ETFs ligados a criptoativos estão registrados no mercado brasileiro. Há ETFs atrelados ao Bitcoin (BTC), mas também ao Ethereum (ETH) e a índices do mercado cripto. Os fundos somavam mais de R$ 1,6 bilhão em patrimônio e contabilizavam mais de 223 mil investidores na quarta-feira (10).
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O líder e pioneiro do mercado é o Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11). O ETF foi lançado em 2021 com o objetivo de replicar o Nasdaq Crypto Index™ (NCI™), índice que reflete o movimento do mercado global de criptoativos. Hoje, o HAS11 tem cerca de R$ 1,2 bilhão de patrimônio e mais de 137 mil investidores.
O Hashdex Nasdaq Crypto Index rendeu cerca de 112% em 2023. Isto é, um pouco abaixo do que o próprio Bitcoin, que rendeu 134,7% no ano. Mas muito acima de outras aplicações disponíveis no mercado brasileira. E este nem foi o melhor desempenho dos ETFs cripto da B3 em 2023. Segundo a B3, o destaque do ano foi do Hashdex Smart Contract Platforms (WEB311), que rendeu 209,86%.
Veja os ETFs com exposição a criptoativos registrados na B3, com as respectivas rentabilidades em 1 ano:
ETFs ou fundos de índice são fundos de investimento negociados em Bolsa que replicam um determinado índice ou algum outro ativo do mercado financeiro. Na B3, são negociados ETFs com exposição a ações, commodities, ativos imobiliários e de renda fixa. Alguns dos ETFs de ações, por exemplo, replicam o índice Ibovespa.
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