Petrobras (PETR4) prepara Programa de Demissão Voluntária, diz jornal
O projeto já recebeu o aval da diretoria executiva e será submetido ao Conselho de Administração.
O Ibovespa fechou nesta quarta-feira (10) aos 142.348.70 pontos, ganho de +0,52%, contando principalmente com as contribuições de estatais de peso na composição do principal índice da B3.
Começando pelo salto de +2,53% dos papéis da Petrobras (PETR3), ao acompanharem o incremento de +1,81% nos preços do petróleo tipo Brent, cuja cotação era de US$ 67,58 por barril na Bolsa de Londres. A demanda pela commodity se acentuou após o ataque aéreo de Israel contra terroristas do Hamas escondidos no Catar, importante produtor de petróleo no Golfo Pérsico.
Já os papéis do Banco do Brasil (BBAS3) despontaram +3,04%, garantindo o espaço da estatal entre as maiores altas do dia dentro do Ibovespa. E o que motiva a recuperação do bancão é a liberação de R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas rurais.
Aproveitando também a baixa dos juros futuros, que servem para medir as apostas do mercado para a taxa Selic no futuro, empresas sensíveis ao ambiente de juros elevados tiveram um baita alívio, casos das varejistas C&A Moadas (CEAB3) e Magazine Luiza (MGLU3), cujas ações subiram +4,80% e +3,70%, respectivamente.
Por sua vez, o dólar comercial terminou o dia valendo R$ 5,40, recuo de −0,54% ante a moeda brasileira, já que as atenções dos traders se dividiram entre o registro de deflação em agosto, além da continuidade do julgamento de Jair Bolsonaro no STF.
O S&P 500, o índice acionário que investe nas 500 maiores empresas dos Estados Unidos, encaçapou mais um touro de ouro, dado que o apetite por ações americanas (stocks) aumentou entre os investidores globais, após sinais de controle na inflação ao produtor dos EUA.
Já no destaque individual, o dia foi da Oracle Corporation (ORCL), cujas ações decolaram +35,91% neste pregão, inclusive fazendo com que o fundador da multinacional fornecedora de softwares e bancos de dados se tornasse o homem mais rico do mundo, desbancando a fortuna do bilionário Elon Musk.
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O projeto já recebeu o aval da diretoria executiva e será submetido ao Conselho de Administração.
A Petrobras (PETR4) realizará a perfuração no bloco FZA-M-059, em mar aberto.