21 ações que pagarão mais dividendos em 2025, segundo BTG Pactual
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Mais uma empresa pode estar prestes a deixar a B3 (B3SA3). É a Tekno (TKNO3), empresa especializada em revestimento de metais que tem ações negociadas na bolsa brasileira desde 1977.
A possibilidade veio à tona nesta segunda-feira (28), depois que os acionistas controladores da companhia fecharam um acordo para vender a sua participação à Dânica, uma empresa controlada indiretamente pela operação brasileira da ArcelorMittal (ARMT34).
💲 O acordo prevê a venda de 89,69% das ações de emissão da Tekno, por um total de aproximadamente R$ 786,9 milhões. É o equivalente a um preço-base de R$ 266,94 por ação.
A operação ainda depende do cumprimento de algumas condições, como a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Se concluída, contudo, deve ser seguida por uma OPA (Oferta Pública de Aquisição), para que os demais acionistas da Tekno também possam vender sua ações para a Dânica.
Em carta, a controlada da ArcelorMittal explicou que tem o interesse de cancelar o registro de companhia aberta da Tekno na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
O negócio pode, portanto, resultar no fechamento de capital e na saída da Tekno na B3, depois de 48 anos de listagem.
Segundo a Dânica, a Tekno deve manter suas operações atuais depois da transação. A companhia pretende, por sua vez, fortalecer os negócios da Perfilor -joint-venture formada entre a Tekno e a ArcelorMittal Spain.
📉 A B3 já perdeu 10 empresas neste ano. Por isso, tinha 419 empresas listadas ao final de junho, o menor número desde janeiro de 2021.
Entre elas, Eletromidia e ClearSale,além deJBS (JBSS33) eCarrefour (CAFR1), que passaram a ter BDRs, ao invés de ações, negociadas na B3.
E a Tekno não é a única que pode engrossar esse número. A Serena Energia (SRNA3) também deve ser alvo de uma OPA, já que fundos de investimento mostraram interesse no controle da companhia.
Santos Brasil (STBP3) e Wilson Sons (PORT3) seguem um caminho semelhante, já que ganharam novos controladores recentemente.
Além disso, há rumores de que Neoenergia (NEOE3) e Oncoclínicas (ONCO3) também podem ser alvos de OPAs.
Recentemente, até o CEO do Santander Brasil (SANB11), Mario Leão, afirmou que "não se surpreenderia" caso o controlador espanhol decidisse retirar a subsidiária brasileira do mercado de ações.
Segundo analistas, esse movimento de aquisições, OPAs e deslistagens está relacionado ao atual valuation das ações brasileiras. Afinal, depois de tanta volatilidade no mercado, muitos investidores estrangeiros acreditam que a bolsa brasileira está "barata", o que propicia aquisições e fechamentos de capital.
Veja a lista de companhias brasileiras que podem garantir uma boa renda passiva
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.