Ibovespa até vê VALE3 saltar 2%, mas PETR4 e bancos puxam índice para baixo
Mercado monitora conversas entre Lula e Trump, mas ainda prefere dar tempo ao tempo.
O dólar recua e as bolsas sobem firme nesta segunda-feira (13), tentando devolver as perdas da última sexta-feira (10).
📊 Às 12h25, o dólar caía 0,91% e era negociado a R$ 5,45. Já o Ibovespa subia 0,92%, aos 141.980 pontos, com poucas ações operando no vermelho.
Nos Estados Unidos, as bolsas também subiam forte, com o Nasdaq disparando quase 2%.
O movimento reflete a tentativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de distensionar as relações comerciais com a China, assim como o fim da guerra em Gaza.
O temor de uma nova guerra comercial entre Estados Unidos e China levou pânico aos mercados na última sexta-feira (10), derrubando as bolsas e fazendo com que o dólar batesse nos R$ 5,50.
🗣️ No entanto, Donald Trump logo tratou de ajustar o tom. O americano prometeu impor uma tarifa adicional de 100% à China na sexta-feira (10), mas, no domingo (12), disse que não era preciso se preocupar, porque tudo ia ficar bem.
"O respeitadíssimo presidente Xi acaba de passar por um momento ruim. Ele não quer uma depressão para o seu país, e eu também não. Os EUA querem ajudar a China, não prejudicá-la", escreveu Trump, nas redes sociais.
O recado ajudou a dar fôlego às bolsas e também às criptomoedas. O Bitcoin (BTC), por exemplo, subiu quase 4% já no domingo (12), recuperando os US$ 115 mil.
Na B3, os negócios ainda são favorecidos pela alta do minério de ferro.
📈 O metal avança mais de 1%, diante da notícia de que a China importou um volume recorde de minério de ferro em setembro. E quem ganha com isso são as mineradoras e siderúrgicas.
A Vale (VALE3), por exemplo, sobe mais de 1,5% na B3 nesta segunda-feira (13). Usiminas (USIM5), CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4) chegaram a subir ainda mais.
Bancos e petroleiras também operam em alta. Destaque ainda para a Weg (WEGE3), que avança mais de 2%.
Do lado das baixas, figuram empresas como Ambipar (AMBP3), GPA (PCAR3) e MBRF (MBRF3).
Mercado monitora conversas entre Lula e Trump, mas ainda prefere dar tempo ao tempo.
A teleconferência com analistas e investidores está marcada para o dia 31 de outubro.