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O dólar fechou abaixo dos R$ 6 pela primeira vez em cerca de 40 dias, com o mercado reagindo aos movimentos de Donald Trump neste retorno à Casa Branca.
💵 A moeda americana teve uma forte queda de 1,40% nesta quarta-feira (22). Com isso, terminou o dia cotada a 5,95.
É a primeira vez que a moeda fecha abaixo dos R$ 6 desde 12 de dezembro e também o menor valor de fechamento desde 27 de novembro.
O baque do dólar reflete a percepção do mercado de que Donald Trump adotará uma postula cautelosa e até gradual na aplicação das tarifas comerciais prometidas durante a campanha presidencial.
💲 O republicano havia prometido taxar os produtos da China em até 60% logo no início do seu mandato. Contudo, agora fala em uma tarifa de 10% a partir de fevereiro.
O recuo tira pressão do dólar, favorecendo moedas emergentes como o real. Afinal, as tarifas comerciais defendidas por Trump tendem a elevar os preços dos produtos importados pelos Estados Unidos, o que pode pressionar a inflação e os juros americanos.
Analistas, no entanto, alertam que não há garantias de que o dólar seguirá abaixo dos R$ 6. Afinal, ainda há muitas incertezas rondando o governo de Donald Trump e os seus efeitos na economia brasileira.
📉 É por causa dessas incertezas, por sinal, que o Ibovespa oscilou bastante no pregão desta quarta-feira (22) e acabou fechando no vermelho.
O principal índice da B3 fechou em queda de 0,30%, aos 122.971 pontos. Com isso, interrompeu uma sequência de três altas consecutivas.
As bolsas americanas, por outro lado, fecharam em alta. O destaque foi mais uma vez do setor de tecnologia. Afinal, Trump já começou a relaxar as regras para a IA (Inteligência Artificial), assim como prometido na campanha. Além disso, o Netflix (NFLX34) agradou os investidores ao apresentar resultados recordes no quarto trimestre de 2024.
Veja o fechamento das bolsas americanas:
Os preços internacionais do petróleo e do minério de ferro recuaram nesta quarta-feira (22), levando junto as ações das petroleiras, mineradoras e siderúrgicas da B3.
A Petrobras (PETR4), por exemplo, caiu 0,56%. Já a Vale (VALE3) afundou 2,52%.
Destaque também para a Ambev (ABEV3), que perdeu 2,04%, após o Citi cortar a recomendação para o papel, de compra para neutra.
Veja outras baixas do dia:
A Azul (AZUL4), por outro lado, decolou 6,98%, em meio a uma série de notícias positivas.
A companhia aérea concluiu a rolagem de notas emitidas no exterior. Além disso, é favorecida pela queda do dólar e teria contratado ex-conselheiros do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para defender a fusão com a Gol (GOLL4) no órgão, segundo "O Globo". As ações da Gol, por sinal, subiram 1,18%.
Já o IRB (IRBR3) saltou 3,33%, após o Citi elevar o preço-alvo para o papel, indicando um potencial de alta de 16% das ações.
Veja outras altas do dia:
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