Cemig (CMIG4) vai distribuir R$ 600 milhões aos acionistas; veja como receber
O pagamento será realizado em duas parcelas: a primeira em 30 de junho de 2026 e a segunda até 30 de dezembro de 2026.
Com o terceiro trimestre chegando ao fim, os anúncios de dividendos aceleraram na bolsa brasileira.
💰 Só nesta semana, 11 empresas listadas na B3 aprovaram a distribuição de dividendos ou JCP (Juros sobre o Capital Próprio).
Os proventos somam mais de R$ 3 bilhões e chegam a R$ 0,68 por ação. E ainda dá tempo de garantir alguns desses dividendos.
A Cemig (CMIG4), por exemplo, vai pagar R$ 604,7 milhões em JCP para quem for seu acionista na próxima segunda-feira (29). É o equivalente a um valor bruto de R$ 0,2113 por ação.
📅 Já a Cury (CURY3) vai distribuir R$ 200 milhões em dividendos com base na posição acionária da próxima terça-feira (30). E, neste caso, o valor por ação chega a R$ 0,6852, líquidos.
A semana ainda teve dividendos de empresas como Localiza (RENT3), Tim (TIMS3) e Weg (WEGE3).
Vale lembrar que o pagamento de JCP está sujeito à retenção de 15% de IR (Imposto de Renda). O valor por ação informado acima é o bruto. Logo, será menor para os acionistas que não têm direito a isenção ou imunidade tributária.
Além disso, a Cyrela (CYRE3) marcou para 2 de outubro o pagamento dos dividendos aprovados na assembleia de acionistas realizada em abril, com base nos resultados de 2024. São R$ 391,6 milhões em dividendos, ou R$ 1,0691 por ação. A data de corte foi em 25 de abril.
Veja aqui a agenda de dividendos do Investidor10
📈 Além disso, cinco empresas listadas na B3 lançaram programas de recompra de ações, para, entre outras coisas, maximizar a geração de valor aos acionistas.
Só o Santander (SANB11) aprovou a recompra de até 37,4 milhões de Units ou ADRs, mas parte desses papeis também será usada para viabilizar o pagamento de executivos cobertos pelos seus Planos de Incentivo de Longo Prazo.
Com os mesmos objetivos, o Banco ABC Brasil (ABCB4) aprovou a recompra de até 7,5 milhões de ações preferenciais.
Já a MBRF (MBRFS3) anunciou a recompra de até 25 milhões de ações logo depois de estrear na B3. A companhia, que é fruto da fusão entre BRF e Marfrig, afundou 6,72% no seu primeiro pregão, na terça-feira (23).
A Irani (RANI3) pretende recomprar até 9,77 milhões de ações ordinárias, pois entende que a cotação atual das ações ainda não reflete o seu valor justo.
Por fim, a Grazziotin (CGRA4) aprovou a recompra de até 979,3 mil ações ordinárias e preferenciais, o equivalente a 10% dos papeis que mantém em circulação no mercado.
O pagamento será realizado em duas parcelas: a primeira em 30 de junho de 2026 e a segunda até 30 de dezembro de 2026.
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