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🚨 O mercado financeiro brasileiro voltou a chamar atenção de investidores internacionais.
De acordo com relatório da XP Investimentos (XPBR31), há um renovado interesse por ações de empresas com forte exposição à economia doméstica, especialmente em meio às expectativas de queda na taxa Selic nos próximos meses.
Segundo a XP, esse movimento foi percebido em uma série de reuniões recentes com investidores nos Estados Unidos.
Embora ainda não se observe um posicionamento expressivo no mercado local, o apetite estrangeiro por ativos brasileiros está em alta, com foco em empresas cujo retorno pode ser potencializado por um cenário de juros mais baixos.
Entre os nomes mais mencionados pelos estrangeiros estão Marcopolo (POMO4), Randon (RAPT4), Gerdau (GGBR4) e Aura Minerals (AURA33).
A escolha desses papéis se baseia, sobretudo, na análise da relação risco x retorno e nas perspectivas setoriais favoráveis.
A fabricante de carrocerias foi um dos principais assuntos entre os investidores, destacando-se por estar, segundo a XP, entre os ativos com valuation mais atrativo dentro da cobertura da corretora.
A liquidez, anteriormente vista como um obstáculo, não preocupa mais: o volume médio diário gira entre R$ 90 e 100 milhões.
Apesar do alto posicionamento dos investidores locais, há espaço para novos entrantes estrangeiros.
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Após sofrer desvalorização no ano passado, o papel agora é visto como uma oportunidade de assimetria positiva.
No entanto, a XP aponta que os investidores ainda aguardam gatilhos mais concretos, como uma queda efetiva da Selic e uma recuperação mais clara do agronegócio, antes de se posicionarem de forma mais contundente.
Superando até mesmo a Vale no radar estrangeiro, a siderúrgica aparece como preferida no setor de mineração e siderurgia.
O principal diferencial, segundo a XP, está na presença estratégica nos Estados Unidos, beneficiando-se de um ambiente mais protecionista e com menor necessidade de investimentos em capital (capex).
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A mineradora de ouro atraiu atenção devido à recente valorização do metal, impulsionada por fatores como inflação global, desdolarização e compras de ouro por bancos centrais.
A XP também destacou a entrega consistente do guidance da empresa, seus novos projetos e a expectativa de maior liquidez com a oferta planejada na Nasdaq.
Apesar do entusiasmo, a XP pondera que o movimento ainda é inicial e depende de fatores como a confirmação da trajetória de queda da Selic e maior clareza nos cenários macroeconômico e setorial.
📊 Mesmo assim, os sinais de retomada no interesse internacional pelas chamadas ações "beta-Brasil" já são visíveis.
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