Lucro da BRF (BRFS3) dispara quase 300% em 2024 e soma R$ 3,7 bilhões
Com receitas crescendo em todos os seus negócios, a lucratividade do frigorífico explodiu e ainda conta com a redução do endividamento
🐔 A BRF (BRF3) registrou um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre do ano (1T25), dobrando o saldo de R$ 594 milhões apurados no mesmo período de 2024, conforme relatório de resultados divulgado nesta quinta-feira (15).
No caso, a processadora de alimentos explica que o salto em sua lucratividade tem explicação pelo seu resultado operacional, com destaque para o crescimento da receita em 16% e níveis saudáveis de rentabilidade em todos os segmentos de negócios e pela redução das despesas financeiras líquidas em relação ao ano anterior.
Para Marcos Molina, presidente do conselho de administração da BRF, os números recordes apresentados pela companhia no trimestre têm a ver com a estratégia adotada em focar em produtos alimentícios de maior valor agregado e mercados consumidores estratégicos como Arábia Saudita e China.
"A evolução no ebitda e a geração contínua de caixa livre demonstram o compromisso da gestão com a alocação eficiente de capital com foco na disciplina financeira e retomada da remuneração dos acionistas. A empresa mais uma vez demonstrou capacidade de maximização de resultados dos ativos existentes, por meio de uma cultura de eficiência e alta performance consolidada", destaca o executivo em mensagem no relatório de resultados.
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O ebitda da BRF somou R$ 2,72 bilhões no 1T25, crescimento de 29,7% na comparação anual, com margem avançando de 15,7% para 17,6%. Enquanto isso, a geração de caixa livre alcançou R$ 1,3 bilhão no período, cerca de R$ 400 milhões acima do montante alcançado há um ano.
Por sua vez, o endividamento líquido da companhia alcança a quantia de R$ 5,98 bilhões ao final do 1T25, redução de R$ 2,34 bilhões quando confrontado à dívida no encerramento de 2024.
📊 Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em BRFS3 há dois anos, hoje você teria R$ 2.905,30, já considerando o reinvestimento dos dividendos. A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.278,10 nas mesmas condições.
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Ferramenta do Investidor10 simula qual pode ser a rentabilidade dos CRAs recomendados por analistas em comparação com CDB pagando 100% do CDI