Marcopolo (POMO4): Lucro encolhe 23% no 1º tri, a R$ 243 milhões
O Ebitda ajustado, no entanto, registrou uma queda de 17% em relação ao mesmo período de 2024.
😨 Nem deu tempo para o Ibovespa se acostumar com o patamar recorde que, nesta quarta-feira (21), uma velha narrativa voltou a assustar os mercados globais: o risco fiscal da dívida pública americana. Assim, o mais famoso índice acionário brasileiro terminou o dia aos 137.881,27 pontos, tombo de −1,59%.
Dessa maneira, o Ibovespa se afasta do seu pico acima dos 140 mil pontos, que levou 16 ações brasileiras a atingirem seus respectivos recordes nesta semana, inclusive companhias que são reiteradamente boas pagadoras de dividendos.
Todavia, o pregão de hoje foi protagonizado por diversas ações brasileiras tidas como cíclicas, impactadas pela forte subida das taxas futuras de juros não só nos Estados Unidos como também aqui no Brasil. Quem liderou as perdas do índice foi a Marcopolo (POMO4), com recuo de quase −7%.
Até mesmo o dólar, um ativo usado como refúgio em momentos de estresse no mercado, fechou em R$ 5,64, queda de −0,48%. Investidores reagiam também à fraqueza do presidente americano Donald Trump em convencer sua base de republicanos no Congresso para um projeto de lei tributária.
Com a batata quente assando, não teve jeito para a aversão a risco não se instalar em Wall Street, com investidores vendendo stocks enquanto ocorria a forte subida das taxas dos títulos do governo dos EUA, cujos rendimentos estão acima de 5% ao ano para o vencimento em 30 anos.
No caso, a renda fixa americana de longo prazo também estava sendo fortemente vendida pelos investidores que, por sua vez, estão preocupados com a possibilidade de um novo projeto de lei orçamentária agravar o déficit dos EUA.
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O Ebitda ajustado, no entanto, registrou uma queda de 17% em relação ao mesmo período de 2024.
Companhia pagará R$ 0,23 por ação, com base nos resultados de 2024.