Banco do Brasil (BBAS3) valerá quanto por ação em 12 meses? XP revela preço-alvo
Analistas não escondem que os múltiplos da estatal estão descontados, mas alertam que a recuperação de BBAS3 será lenta.
O Ibovespa fechou nesta quinta-feira (31) aos 133.071,05 pontos, queda de −0,69%, já que o apetite a risco diante das várias exceções concedidas ao Brasil no tarifaço de Donald Trump não se estendeu no último pregão de julho, mês em que as ações brasileiras mais negociadas caíram −4,17%.
Entre os destaques de baixa hoje, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão na faixa de R$ 19,70 cada, quase abaixo da mínima no ano em R$ 19,60. Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) cederam −1% e −0,4%, respectivamente, acompanhando a derrocada das commodities.
Só que o verdadeiro peso-pesado que arrastou o Ibovespa para o vermelho na sessão foi o tombo de −4,64% dos papéis da cervejaria Ambev (ABEV3). O escorregão só não foi maior que o visto pelos frigoríficos (quase −10%), cujas exportações de carne aos Estados Unidos estão sujeitas às tarifas comerciais de 50%.
Por sua vez, o dólar à vista terminou o dia valendo R$ 5,60, subida de +0,21% contra a moeda brasileira, já que o enfraquecimento dos preços das commodities no mercado internacional fez mais peso que a manutenção da taxa Selic a 15% ao ano.
As ações americanas (stocks) também fecharam o último dia de pregão de julho no negativo, embora o saldo no acumulado do mês seja bem positivo. Pelo terceiro dia consecutivo, o famoso índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, ficou no vermelho.
Nem mesmo os bons resultados entregues pelas gigantes de tecnologia Microsoft (MSFT) e Meta Platforms (META) no 2T25 conseguiram reverter a baixa dos outros setores da economia americana. Os investidores também repercutiam a guerra tarifária de Donald Trump com Brasil, Índia e México.
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Analistas não escondem que os múltiplos da estatal estão descontados, mas alertam que a recuperação de BBAS3 será lenta.
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