Nesta semana, a instituição financeira celebrou parceria com a empresa suíça
Nestlé (NSRGY), que disponibilizará financiamento rural a projetos de descarbonização em fazendas de leite participantes do Programa Nature por Ninho.
Com a expectativa de beneficiar parte dos produtores parceiros da companhia de alimentos, a Nestlé atuará como elo entre o Banco do Brasil. A iniciativa também visa orientar os produtores na aplicação dos recursos em práticas regenerativas e de baixo carbono, garantindo que os investimentos resultem em impacto real na
sustentabilidade.
“A parceria com o Banco do Brasil rompe uma das principais barreiras para a transição em escala: o acesso ao financiamento com taxas competitivas. Acelerar a transformação da cadeia do leite é parte central da nossa estratégia porque traz mais eficiência para os produtores, mais resiliência para os sistemas produtivos e, como consequência, a descarbonização da operação”, afirma Bárbara Sollero, head de agricultura regenerativa da Nestlé.
Criado há mais de 15 anos, o Programa Nature por Ninho reúne atualmente cerca de 1.000 produtores parceiros em todo o país. Durante a safra 2024/2025, as fazendas classificadas no nível Ouro reduziram em 16% a aplicação de nitrogênio sintético, em 8% o custo de produção da silagem, além de cultivarem 47% mais variedade de espécies quando comparadas às fazendas convencionais.
Como consequência, produziram com uma pegada de carbono 39% menor. Desde o início do programa, mais de 1 bilhão de copos de leite já foram produzidos pela Nestlé a partir de fazendas com práticas avançadas em agricultura regenerativa.
Banco do Brasil segue no agro
O
BBAS3 enxerga a parceria com a Nestlé como oportunidade de oferecer crédito aos produtores de leite com taxas de juros competitivas ante às demais opções no mercado, ainda que a linha de crédito anunciada seja bastante modesta.
“A parceria com a Nestlé é um exemplo concreto de como o Banco do Brasil atua para alavancar a aplicação sustentável do crédito rural e promover o desenvolvimento das cadeias produtivas. O convênio permite ao produtor rural a obtenção de financiamentos com taxas competitivas e à empresa conveniada, a originação da matéria destinada à sua produção”, diz João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank da estatal.
Segundo dados do
Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em
BBAS3 há 12 meses, hoje você teria
R$ 845,26, já considerando o reinvestimento dos
dividendos. A simulação também aponta que o
Ibovespa teria retornado
R$ 1.128,10 nas mesmas condições.