💰 A B3 (B3SA3), operadora da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no terceiro trimestre do ano (3T24), alta de 12,1% na comparação anual, conforme resultados divulgados nesta quarta-feira (13).
Entre as remunerações de R$ 1,3 bilhão em proventos aos acionistas no período, foram distribuídos R$ 516 milhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP), e R$ 735,8 milhões via recompras de ações da B3. Além disso, 120 milhões de ações da companhia em tesouraria foram canceladas.
O ebitda recorrente (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,7 bilhão no 3T24, ganho de 5,5% na base anual, com margem de 70%. Por sua vez, a empresa investiu R$ 56,8 milhões no trimestre, contabilizando despesas de R$ 831,1 milhões, queda de 7,9%.
Já a receita líquida da B3 totalizou R$ 2,7 bilhões no 3T24, crescimento de 8,9% ante o mesmo período de 2023, com avanço em todos os segmentos de negócios da operadora da bolsa de valores.
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Justamente, as negociações de investimentos em renda fixa no mercado de balcão da B3 obtiveram salto de 28,9% no estoque de instrumentos de captação no trimestre passado.
Isso porque as empresas preferem levantar recursos com investidores por meio do mercado de dívida corporativa (CRAs, CRIs e debêntures), cujo estoque avançou 3,2% no período, enquanto os investidores preferem aproveitar o ambiente de juros em níveis elevados no Brasil.
📉 Todavia, o mercado de ações à vista mostra que a renda variável tem pesado nos resultados da B3, ao passo que o volume financeiro médio diário negociado (ADTV), totalizou R$ 23,3 bilhões no 3T24,, queda de 2,1% na base anual.
Vale reforçar que a redução no volume de ações foi parcialmente compensada pelo crescimento de outros investimentos de renda variável, como ETFs, BDRs e Fundos Listados.
Na última quinta-feira (18), investidores estrangeiros retiraram R$ 664,666 milhões da Bolsa brasileira.
No fechamento da sessão, as ações da B3 registraram uma queda de 1,31%, sendo cotadas a R$ 11,33.
